sexta-feira, 28 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #09

Passaram-se 2 meses, desde que Helô prendera a quadrilha de trafico humano. Ela está muito feliz com sua família, principalmente agora que será vovó. Apesar de, no começo, achar uma gigantesca irresponsabilidade do casal problema, ela terminou amando a ideia de um novo integrante na família. Cada dia que passa tudo melhora. Ela está fazendo tratamento para sua compulsão, está integrada em um novo caso na PF e está cada vez mais envolvida com Stenio. Ah... Stenio. O culpado por 95% de toda sua felicidade. E isso só iria aumentar daqui por diante. Eles planejavam se casar novamente, mas beeeeeeeeeeeem lá para frente. Pois Helô amava viver em “fase de testes”.
Em uma tarde chuvosa Stenio vai buscar sua “namorada” no trabalho, já se passavam das 17hs e ela estava pronta para sair, quando Ricardo chega com uma informação sobre o novo caso. Eles ficam conversando durante 20 minutos. Stenio, que esperava no estacionamento, resolve entrar.
S: Helô, ta chovendo tanto lá fora que eu resolvi te esperar aqui dentro mesmo – O advogado fica perplexo com a cena que assisti. Helô estava sendo segurada por Ricardo. Ela de costas para Stenio  e Ricardo bem próximo de seu rosto. – Mas o que é isso? – Ele pensa que ela estava o traindo, finalmente o policial tinha vencido, seu coração dói profundamente.
R: Stenio, não é o que você está pensando...
S: Frase clássica, Ricardo. – Ironiza. – Até eu já usei essa ai... – Ele vai saindo da sala, quando Ricardo grita:
R: Stenio, por favor! Ela está desmaiada! Entenda! – Stenio corre para pegar Helô. Era verdade, ela não parecia bem.
Eles a levam para o hospital mais próximo e ficam a espera do médico, na recepção. Passa-se 1 hora sem nenhuma notícia. Stenio fica muito preocupado, pois já havia percebido que ela não estava bem faziam alguns dias. Mas como Helô era teimosa, não queria procurar médico nenhum. Ricardo também já estava por dentro dos mal estares da colega de trabalho e resolve esperar o resultado. O doutor chega.
D: Acompanhante de Heloisa Sampaio.
S e R: Sou eu! – Os dois se levantam. Stenio o olha com raiva e ciúmes e Ricardo fica desconsertado.
S: Que você o quê? O marido sou eu! Hum...
R: Desculpa, Stenio, foi um impulso....
D: Bem... Não se preocupe, senhor....
S: Stenio Alencar – Aperta a mão do médico – Marido dela, prazer...
D: Stenio. A sua esposa está bem. Ela teve uma queda de pressão. Pelo que conversamos com ela, ela não tem se alimentado bem ultimamente e isso não ajuda no estado que ela se encontra.
S: Como assim, Doutor?  Que estado?
D: Ué... Estou falando da gravidez... O senhor não sabia?
R e S: Grávida?
S: Dá para você parar? – Olhando para o policial. – O que você ainda ta fazendo aqui ?
R: Stenio, eu precisava saber se ela está bem. Helô é minha companheira... – Percebe que a palavra usada não é bem recebida – minha colega de trabalho. Todos na PF ficaram muito preocupados com ela.
S: T certo, me desculpe, mas agora você já viu que ela está bem, ótima... Obrigada por ter vindo, mas agora é um momento de família. – Ricardo vai embora, não estando muito feliz pela expulsão.
S: Desculpe-me doutor, mas esse cara passa o tempo todo dando em cima da minha mulher e agora eu... PERAI DOUTOR! – Altera a voz, caindo a ficha – MINHA MULHER TÁ GRÁVIDA?!?!
D: Sim, foi o que eu disse.
S: MEU DEUS! QUE NOTICIA MARAVILHOSA! – Levanta as mãos para o céu – E quando eu posso vê-la?
D: Agora mesmo, ela está no quarto.
S: E ela já sabe?
D: Ainda não. Ela dormiu, por causa dos medicamentos. Quer dar a noticia?
S: Sim! Muito! Obrigada – Stenio sai correndo para o quarto que Heloisa se encontrava.
Ele entra, devagar, percebe que Helô ainda dormia. Fica olhando para seu rosto sereno e belo. Sentia uma vontade enorme de abraça-la com força, de agradecê-la  por fazê-lo o homem mais feliz do mundo, novamente. Mas preferiu espera-la acordar.
H: Stenio... – Diz acordando. – Stenio... Você tá aí? – Stenio, que estava cochilando na cadeira ao lado, se levanta.
S: Sim, meu amor. Estou aqui. – Ela sorri e segura a mão dele. – Você ta melhor? Que susto eu tomei, meu amor.
H: O que aconteceu?
S: Bom. Eu fui te buscar na PF e te vi caída nos braços do Ricardo. Me desesperei, pensando coisa errada, mas depois vi que era pior. Sua pressão caiu e médico teve uma conversa séria comigo. – Helô fica tensa, achando que tinha alguma doença grave. – Por que, Helozinha? Por que você não se cuida? – Ele piora a tensão – Meu deus... Você precisa me escutar... Precisa ir ao médico...
H: Stenio! Fala logo o que eu tenho! Você está me deixando louca! Pow! – Ele ri, mas tenta disfarçar. – FALA! – Se aproxima dela, alisa seu rosto, com um ar preocupado e fala:
S: Helô, meu amor... Você passou por vários exames, todos estávamos muito preocupados com você. Cada dia que passava você aparecia com um sintoma diferente e nós não víamos o que estava na cara...
H: Ai meu deus... Stenio. Desembucha!
S: Enjoos, tonturas, muita ansiedade, desejos... – Ela fica pensativa e depois arregala os olhos – Sim, meu amor. G-R-A...
H: V-I-D-A-! Grávida! Meu São Jorge! Não pode ser? Como pode ser? – Ela fica incrédula
S: Quer que eu te explique mesmo? – Fala algo no ouvido dela e ela ri, afastando-o.
H: Stenio, seu safado! Eu sei disso tudo... Mas uma criança, Stenio? A essa altura do campeonato? Não sei ... – Segura a mão dele.
S: Helô. Você me fez o homem mais feliz da face da terra outra vez.
H: Nós vamos ser avôs e pais ao mesmo tempo? Stenio... – Seus olhos se enchem de lagrimas e ela não sabe mais o que dizer... e nem precisou. Stenio segurou suas mãos e deu toda a força que ela precisava naquele momento, logo depois foram para casa.
Chegando lá, Helô ficou o resto da tarde em seu quarto e Stenio desmarcou todos os compromissos para continuar junto de sua amada. Creusa Não parava de enchê-los de mimos, estava muito feliz com a notícia. Leva para o quarto uma enorme bandeja para lancharem.
C: Agora ta mais que na hora de vocês casarem de novo, né D. Helô? – Pisca para Stenio.
H: Owowowow! Eu vi essa piscadinha, hein? Vamo parar com este complô ai, hein? Não me pressionem, não faz mal para o bebê – Ela brinca e todos riem.
S: Eu ainda consigo Creusita. – Eles batem as mãos e Creusa se retira. – Ela torce por nós, Helô.
H: Eu sei. Ela é a culpada disso tudo aqui! – Eles se beijam e comem e se beijam novamente, e passam a tarde assim...
O tempo passa, agora Helô está com 6 meses. Com a barriga já aparecendo, Ricardo a exclui das operações de campo, ela permanece apenas nas investigações no escritório da PF, o que não a deixa nada satisfeita. Porem hoje é um dia especial e ela resolve não brigar com Ricardo por este assunto. Ela vai para casa se arrumar. O dia é de festa, casamento de Theo e Morena.
H: Creusaaaaaaaaaa! – Grita e logo a empregada aparece junto com Stenio.
C: O que foi D. Helô?
S: Minha nossa senhora, aconteceu alguma coisa?
C: Foi o bebê?
S: Vai nascer? Vou ligar pro hospital!
C: Vou pegar a mala.. Mas não ta muito cedo não? Oxi... Ave Maria – Os dois correm pela casa e Helô não consegue dizer nada, apenas rir.
S: Você tá rindo? – Respira e tira o telefone do ouvido – O que acontecendo, Helô?
H: Ai meu Deus... Você são INACRE. – Ela põe as mãos no rosto tentando parar de rir. – Não é nada com o bebê, desesperados.
C: O que foi, então, mulé?
H: Creusa, cadê aquele meu vestido preto? Aquele que tem só uma alça?
C: Ave Maria... Ta no seu guarda-roupa, D. Helô!
S: Essa gritaria toda, por causa de um vestido? – Ele bufa e se joga na cama.
H: Eu quero estar bonita para o casamento da Morena, a final somo os padrinhos, esqueceu? – Se aproxima da cama.
S: Claro que não esqueci – se ajoelha na cama, ficando frente a frente com ela. – Eu acho você linda de qualquer forma.
H: Até em forma de balão? Como eu to agora? – Ele a olha de cima à baixo e ri.
S: Até em forma de balão! – A envolve e dar-lhe um beijo no pescoço, deixando arrepiada.
H: Ai Stenio... – Volta a si - Não ache que eu engoli. – Vai para o closet e pega o vestido, mas tem dificuldade na hora de vestir. – Stenio, me ajuda aqui! Da difícil de entrar! Ai.
Stenio a ajuda, o vestido fica um tanto apertado, mas ela insiste em ir daquela forma mesmo. Eles chegam ao casamento, Helô quase não respira, apertada na roupa. Todos elogiam o barrigão e eles ficam muito felizes. Drika chega com seu filhinho no colo e Stenio o enche de paparicos e manhas. Deixando Heloisa encantada com a cena.
O casamento se passa, magicamente belo. A igreja de São Jorge estava toda enfeitada. Morena e Theo pareciam muito felizes. E passam esta felicidade para os convidados.
Na festa, que acontece na casa de D. Áurea, todos parabenizam o casal. Stenio dá um presente para Theo em um envelope. Ele abre, ansioso e fica muitíssimo feliz. Era um contrato de patrocínio do escritório.
T: Muito obrigado, Doutor.
S: Eu sou o padrinho, não é? O presente tinha que ser a altura. – Eles sorriem e comemoram.
Na metade da festa Helô se sente um pouco enjoada e pede para sair. Do lado de fora, em um banquinho de braça, Stenio e Helô conversam. A lua estava cheia e o céu recheado de estrelas. Ele fazem juras de amor e planejam o futuro com o próximo fruto que viria em breve. Muito felizes, eles estava, mas começam a brigar, como de costume...
H: Ai não, Stenio, não começa com isso.
S: Começo sim! Finalmente consigo tirar o Ricardo do nosso caminho, fazer você confiar em mim, por a Drika nos trilhos e mesmo assim você não casa comigo! Poxa...
H: Ai... Stenio... – fala manhosa – Você tá me aperreando... – Alisa seu rosto e faz biquinho. – Você sabe que isso não faz bem paro o nosso bebê... – morde o lábio, o excitando.
S: Helô, a gente ta no meio da rua, não faz isso comigo... – Ela continua a provocação, dando pequenos beijinhos no pescoço do advogado – Você não quer? – Morde sua orelha, fazendo-o arrepiar e ceder a tentação.
Stenio a agarra com fervor. Beija a delegada ali mesmo, um beijo molhado, quente e muito demorado. Trocam caricias cada vez mais intensas, até que passam uns adolescentes e zombam do casal.
A: Iiii olha o tio poderosa pegando a grávida. Que pegada, hein tio?
Helê, mesmo muito envergonhada, não consegue parar de rir. Stenio não acha anta graça, não pelo constrangimento do amasso em praça pública, mas sim pelo “TIO”. Ele decide ir embora, bravo.
H: Ai Stenio. Deixa de ser bobo. – Não querendo levantar – Isso pode até ser um elogio – Não para de rir – Afinal você não é tio, é avô! Rá! – Ele faz um bico e tenta puxá-la para o carro. – Não, Stenio! Não me puxa, o vesti... – Tarde demais! O vestido de Helô rasga bem na parte de trás e agora quem ri é ele.
S: Desculpa, Helosinha. – Cai na gargalhada, vendo o estrago que fez. – Eu esqueci da situação do vestido mega apertado – Ele continua a rir, mas Helo, muito brava não consegue ter nenhuma reação, estava em choque.
No meio da rua, com o vestido todo aberto atrás e ainda com Stenio rindo sem parar, Heloisa tem uma crise de nervos e começa a bater no advogado, chamando a atenção dos mesmos adolescentes que haviam passado antes. Eles agora riam de Helô e ela se esconde atrás de Stenio. Totalmente constrangidos, eles vão para casa, sem se despedir de ninguém da festa.
Chegando em casa, a briga continua...
H: Olha o que você me fez! – Ela tira o paletó que estava lhe cobrindo e mostra o estrago, olhando-se no espelho. – Stenio, eu vou te matar – Corre atrás dele no quarto, mas  advogado foge. – Vem aqui, Stenio, eu vou te pegar! – Ele se vira e a pega com vontade.
S: Não! EU te peguei. – Desce as mãos pelas costas dela, ela se derrete. – Você é minha – Ela fecha os olhos para sentir a as caricias cada vez mais fortes – Eu sei que você adorou a aventura de hoje – Ela ri, meio brava. – Mas saiba que ainda tem mais... – Stenio puxa o tecido do vestido de Helô e termina de rasgá-lo. Ela solta um gemido, se assustando e podendo em fim respirar.
O resto da noite é toda assim. Entre tapas, beijos e muitas outras caricias eles se amam. Intensos, cheios de amor, sem medo. E no meio de tantos sentimentos, ele arrisca:
S: Casa comigo? – sussurra.
H: Eu estava louca para ouvir isso outra vez... Por que demorou tanto para perguntar novamente? – entre mordidas e arranhões.
S: Isso é um sim?

H: Não! É um COM CERTEZA...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #08

Stenio e Heloisa estão vivendo um período de paz. Mesmo não estando mais na “fase de teste” ele ainda tem recaídas. Às vezes um beijo, às vezes um vinho. Tudo muito natural, sem cobranças ou seriedade, até porque eles não estão tendo tempo para isso. Suas vidas estão no meio de um fogo cruzado. Helô com todos os problemas da PF, Morena e Drika ainda ganhou outro peso para carregar. Peso este que Stenio vive dentro de sua própria casa. Este “peso” tem nome, é o caso da Aisha.
Berna e Mustafá não sabem mais o que fazer para conformar a garota, que sonhou a vida toda em conhecer a família biológica, mas não ficou satisfeita com a da favela. Tudo que a menina turca mais odiava era aquele ambiente, aquele tipo. Porem o destino falou mais alto e deu-lhe um golpe. Cabia a Helô ajudar, afinal ela que tinha estourado aquela bolha de mentiras que Berna fazia questão de proteger, junto com Wanda.
Com tantos problemas, eles só pensam em soluções soluções soluções. Nem as investidas diárias de Stenio estão acontecendo mais. Entre tanto eles contam com uma madrinha que mais ninguém tem igual. Creusa!
A empregada, sempre preocupada com o casal de patrões, resolve dar uma forcinha, pois andava meio displicente neste quesito “cupido de ser”. Ela conversa um pouco com a patroa, que nem dá bola para seu papo de “deixar de pensar no outros e pensar em não ficar mais sozinha”  ou “não deixar o D. Stenio escapar novamente”, coisas do tipo.
H: Creuza, tu fala demais, mulé! – Era só o que a delegada respondia, cortando e encurtando o papo.
Mas Creusa é porreta e não deixa por menos, resolve fazer uma surpresa.
Já se passam das 23hs, quando Helô e Stenio chegam em casa. Eles haviam saído para ajudar Berna e Mustafá a procurar Aisha. A garota havia fugido após ouvir a discussão dos pais. Os dois casais passaram 3 horas procurando-a, mas nada adiantou. Mustafá prestou queixa na delegacia, com a ajuda de Helo, mas a polícia só podia agir com 24 horas de desaparecimento.
Após tranquilizá-los, afinal Aisha já é maior de idade, Stenio e Helô voltam para o apartamento. Stenio vem dirigindo o carro.
S: Helô, você acha que a Aisha pode ter ido lá pro Alemão?
H: Acho muito pouco provável, Stenio. A Aisha não estava suportando estar lá, ficar lá. Imagina se refugiar lá... Mesmo assim, não sei, vou ligar para a Lucimar. Ela pode me responder com mais calma. – Helô pega o celular – Alô, Lucimar? Você está bem? E a Jéssica? Tudo calmo por aí?
L: Ta tudo na paz D. Helô. A Jessica ta dormindo como um anjinho. Ta tudo muito tranquilo, estamos todos aqui em casa. Eu, Neuma, Junior e a Delzuite. Ela ta to feliz, D. Helô. Tá até mandando um abraço pra senhora.
H: Ah! Ela tá aí, é? E ela não recebeu nenhuma visita não? Aham... Aham... Ta certo. Não, não, nada.  Eu só liguei para saber como vocês estão mesmo. Beijo. – Helô desliga o celular e concretiza sua ideia que Aisha não iria para o Alemão. – Os dois seguem para casa, conversando sobre o acontecido.
Ao chegarem estranham a casa totalmente escura. Helô liga a luz do abajur e saca um bilhetinho de Creusa.
“D. Helô, Marquei com a Niucéia para irmos a gafieira. Se lembra que a senhora tinha dito que deixava eu ir, qualquer dia desses? Pois sim. Eu deixei tudo prontinho. Janta que o D. Stenio mais gosta. Seu vinho preferido. Bolinhos de queijo e o quarto ta todo cheiroso. Agora a senhora me deixe D. Stenio escapar de novo ,viu? Vixi. Xero, Creusa.”
Após o término da leitura, Helô cai na gargalhada. Stenio fica sem entender até roubar o bilhete da mãe da ex, que sai correndo atrás dele, mas não consegue impedi-lo de ler e rir também. Eles acendem o resto das luzes e veem a super  produção da empregada.
Haviam velas aromáticas por toda a casa. Helô ascende algumas e se senta para jantar. A comida ainda estava quentinha, sinal que Creusa acabara de sair. Stenio põe uma músiquinha leve e se senta ao lado da sua amada.
Eles jantam tranquilamente. O clima estava tão bom, que esquecem da noite estressante que tiveram. O pato com laranja estava uma delícia e o vinho, raríssimo só abrilhantava mais ainda a noite. Todavia aos olhos de Stenio, nada era mais brilhante e maravilhoso quanto Helô. Calma, relaxada, sorridente. Daí sua ficha cai e ele se lembra que precisa voltar a investir na relação dos dois. Ele passa sua mão por cima da mão dela, que estava posta sobre a mesa, fazendo carinho.
S: Estava tudo delicioso, não foi? – Ela apenas sorri, confirmando – E agora? O que fazemos?
H: Bem, você eu não sei – Se levantando devagar e levantando os cabelos, deixando a amostra seu pescoço – mas eu vou para minha caminha – boceja – preciso descansar...
S: Ah, não. Helô! A Creusa teve tanto trabalho para fazer isso tudo – Heloisa segue caminhando para seu quarto, devagar, e ele a segue – Não vamos desperdiçar todo esse carinho, não é? – Ao chegar na porta de seu quarto, ela vira e olha fixadamente para Stenio.
H: E quem disse que nós desperdiçamos? Já jantamos, Stenio, ficou maluco? – Ele se aproxima e sussurra.
S: Não estou falando somente do jantar. – Ele vai se aproximando cada vez mais - Estou falando da oportunidade de estarmos sozinhos – A delegada vai dando pequenos passos para trás, tentando se afastar da tentação que conhecia como Stenio. – De sair para deixarmos mais à vontade e ... nossa!
Stenio, que estava de frente para o quarto arregala os olhos, surpreso, e chama a atenção da ex, que até então estava de costas para a surpresa principal da noite. Creusa arrumara o quarto com fotos do casal espalhadas por todos os lugares. Sobre a cama estava o principal, o álbum de casamento, com pétalas de rosas em torno. Também haviam velas e flores. Helô se surpreende igualmente e fica com os olhos marejados.
H: Stenio, olha só isso! – Ela corre ara ver tudo – Stenio, ainda em choque, anda devagar pelo quarto, apenas observando.
S: Nossa, ela nem me chamou para ajudar desta vez. Caprichou mesmo!
H: Essa Creusa não perde tempo... Vem cá, Stenio! Olha isso! – No álbum de casamento estavam coladas algumas cartas da época de eles namoravam.
“Você é a mulher da minha vida. Nunca quero ficar longe de ti. Heloisa Sampaio ALENCAR” – Stenio
“Meu futuro advogato, te amo. Você é o homem da minha vida” – Sua Helô
“Feliz aniversário, minha Helozinha. Te amo sempre” – Stenio
H: Nós éramos tão inocentes. Achávamos que a vida se resumia a isso. Troca de amores, palavras... mas foi tudo tão dife...
S: Não, Helô. Não foi diferente. Vivemos momentos únicos. Nos amávamos sinceramente, aliás, ainda nos amamos! Só você que não admite mais. Cadê aquela menina que escreveu esta carta aqui? :
“Stenio, meu grande amor. Hoje sonhei novamente com você. Estávamos na minha posse para delegada federal. Eu era a mulher mais feliz do mundo! Eu tinha você e meu sonho realizado. Como posso querer mais alguma coisa nesta vida. Te amo Te amo Te amo. E sempre será assim. Beijos. Sua Helô”
Stenio percebe que Helô não esboça nenhuma reação, parece travada/chocada/nostálgica, um mix de emoções. Ele se senta ao lado dela, na cama. Tira o álbum de suas mãos – ela ainda sem reação – a levanta. Os dois ficam bem próximos. Apenas se ouvia suas respirações. Se olhavam sem piscar, o coração batia cada vez mais forte e acelerado.
Stenio passa a mão pelo rosto de Helô, delicadamente. Ela fecha os olhos e permite o carinho. Ele resolve continuar. Com a outra mão a envolve pela cintura e puxa-a para si, em um movimento forte e seguro. Ela suspira e abre os olhos. Eles sorriem em sincronia e se permitem um abraço. Um abraço que significava o perdão, as lembranças boas e ruins por qual passaram, o amor, a paixão, o desejo e, principalmente, a saudade que sentiam. 
Helô quase chora, mas se controla. Toma forças e diz ao ouvido dele:
H: Stenio, aquela menina ainda está aqui, mas agora ela é uma mulher. E eu posso afirmar com todas as letras que... – Ela toma ar e coragem, mas não fala nada.
S: Continua, meu amor. Eu to amando sua voz roquinha, falando tudo que eu sonho ouvir a tanto tempo... – Ele põe o cabelo dela para atrás da orelha e faz carinho em seu rosto.
H: Eu – Te – Amo! – Fala pausadamente e sorri ao terminar, aliviada, como se todos esses 10 anos que ficou afastada dele, mesmo tantas vezes querendo apenas estar ao seu lado, tivessem sido esquecidos e que a mesmo paixão forte e pura de antes regrassasse. – Eu te amo, muito, verdadeiramente, mesmo que você seja um galinha, enrolador, safado!
S: Obrigada pelos adjetivos carinhos, eu gosto bastante de ouvir minha qualidades...
H: ah Stenio, cala a boca e me beija logo, vai! – Eles sorriem e se beijam.
Beijos carinhosos, cheios de amor, ternura, paixão e desejo. Não era igual ao amor de 10/20 anos atrás. Era maior, melhor e amadurecido. Os corpos colados sobre o lençol, ainda cheios de pétalas vermelhas. (Creusa havia dito na carta que o quarto estaria cheiroso, e estava. Completamente envolvido com cheiro de rosas). Eles não falaram mais nada naquela noite, apenas se saciaram muitas e muitas vezes, saciaram a necessidade de serem um só. Agora, mais que nunca, era certo que se amavam e que podiam seguir juntos, passando por cima de todos os obstáculos. Pois juntos eram mais fortes, completos. Eram um só... Era STELOISA.



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #07

Stenio e Heloisa estão vivendo um período de paz. Mesmo não estando mais na “fase de teste” ele ainda têm recaídas. As vezes um beijo, as vezes um vinho. Tudo muito natural, sem cobranças ou seriedade, até porque eles não estão tendo tempo para isso. Suas vidas estão no meio de um fogo cruzado. Helô com todos os problemas da PF, Morena e Drika ainda ganhou outro peso para carregar. Peso este que Stenio vive dentro de sua própria casa. Este “peso” tem nome, é o caso da Aisha.
Berna e Mustafá não sabem mais o que fazer para conformar a garota, que sonhou a vida toda em conhecer a família biológica, mas não ficou satisfeita com a da favela. Tudo que a menina turca mais odiava era aquele ambiente, aquele tipo. Porem o destino falou mais alto e deu-lhe um golpe. Cabia a Helô ajudar, afinal ela que tinha estourado aquela bolha de mentiras que Berna fazia questão de proteger, junto com Wanda.
Com tantos problemas, eles só pensam em soluções soluções soluções. Nem as investidas diárias de Stenio estão acontecendo mais. Entre tanto eles contam com uma madrinha que mais ninguém tem igual. Creusa!
A empregada, sempre preocupada com o casal de patrões, resolve dar uma forcinha, pois andava meio displicente neste quesito “cupido de ser”. Ela conversa um pouco com a patroa, que nem dá bola para seu papo de “deixar de pensar no outros e pensar em não ficar mais sozinha”  ou “não deixar o D. Stenio escapar novamente”, coisas do tipo.
H: Creuza, tu fala demais, mulé! – Era só o que a delegada respondia, cortando e encurtando o papo.
Mas Creusa é porreta e não deixa por menos, resolve fazer uma surpresa.
Já se passam das 23hs, quando Helô e Stenio chegam em casa. Eles haviam saído para ajudar Berna e Mustafá a procurar Aisha. A garota havia fugido após ouvir a discussão dos pais. Os dois casais passaram 3 horas procurando-a, mas nada adiantou. Mustafá prestou queixa na delegacia, com a ajuda de Helo, mas a polícia só podia agir com 24 horas de desaparecimento.
Após tranquilizá-los, afinal Aisha já é maior de idade, Stenio e Helô voltam para o apartamento. Stenio vem dirigindo o carro.
S: Helô, você acha que a Aisha pode ter ido lá pro Alemão?
H: Acho muito pouco provável, Stenio. A Aisha não estava suportando estar lá, ficar lá. Imagina se refugiar lá... Mesmo assim, não sei, vou ligar para a Lucimar. Ela pode me responder com mais calma. – Helo pega o celular – Alô, Lucimar? Você está bem? E a Jéssica? Tudo calmo por aí?
L: Ta tudo na paz D. Helô. A Jessica ta dormindo como um anjinho. Ta tudo muito tranquilo, estamos todos aqui em casa. Eu, Neuma, Junior e a Delzuite. Ela ta to feliz, D. Helô. Tá até mandando um abraço pra senhora.
H: Ah! Ela tá aí, é? E ela não recebeu nenhuma visita não? Aham... Aham... Ta certo. Não, não, nada.  Eu só liguei para saber como vocês estão mesmo. Beijo. – Helô desliga o celular e concretiza sua ideia que Aisha não iria para o Alemão. – Os dois seguem para casa, conversando sobre o acontecido.
Ao chegarem estranham a casa totalmente escura. Helô liga a luz do abajur e saca um bilhetinho de Creusa.
“D. Helô, Marquei com a Niucéia para irmos a gafieira. Se lembra que a senhora tinha dito que deixava eu ir, qualquer dia desses? Pois sim. Eu deixei tudo prontinho. Janta que o D. Stenio mais gosta. Seu vinho preferido. Bolinhos de queijo e o quarto ta todo cheiroso. Agora a senhora me deixe D. Stenio escapar de novo ,viu? Vixi. Xero, Creusa.”
Após o término da leitura, Helô cai na gargalhada. Stenio fica sem entender até roubar o bilhete da mãe da ex, que sai correndo atrás dele, mas não consegue impedi-lo de ler e rir também. Eles acendem o resto das luzes e veem a super  produção da empregada.
Haviam velas aromáticas por toda a casa. Helô ascende algumas e se senta para jantar. A comida ainda estava quentinha, sinal que Creusa acabara de sair. Stenio põe uma músiquinha leve e se senta ao lado da sua amada.
Eles jantam tranquilamente. O clima estava tão bom, que esquecem da noite estressante que tiveram. O pato com laranja estava uma delícia e o vinho, raríssimo só abrilhantava mais ainda a noite. Todavia aos olhos de Stenio, nada era mais brilhante e maravilhoso quanto Helô. Calma, relaxada, sorridente. Daí sua ficha cai e ele se lembra que precisa voltar a investir na relação dos dois. Ele passa sua mão por cima da mão dela, que estava posta sobre a mesa, fazendo carinho.
S: Estava tudo delicioso, não foi? – Ela apenas sorri, confirmando – E agora? O que fazemos?
H: Bem, você eu não sei – Se levantando devagar e levantando os cabelos, deixando a amostra seu pescoço – mas eu vou para minha caminha – boceja – preciso descansar...
S: Ah, não. Helô! A Creusa teve tanto trabalho para fazer isso tudo – Heloisa segue caminhando para seu quarto, devagar, e ele a segue – Não vamos desperdiçar todo esse carinho, não é? – Ao chegar na porta de seu quarto, ela vira e olha fixadamente para Stenio.
H: E quem disse que nós desperdiçamos? Já jantamos, Stenio, ficou maluco? – Ele se aproxima e sussurra.
S: Não estou falando somente do jantar. – Ele vai se aproximando cada vez mais - Estou falando da oportunidade de estarmos sozinhos – A delegada vai dando pequenos passos para trás, tentando se afastar da tentação que conhecia como Stenio. – De sair para deixarmos mais à vontade e ... nossa!
Stenio, que estava de frente para o quarto arregala os olhos, surpreso, e chama a atenção da ex, que até então estava de costas para a surpresa principal da noite. Creusa arrumara o quarto com fotos do casal espalhadas por todos os lugares. Sobre a cama estava o principal, o álbum de casamento, com pétalas de rosas em torno. Também haviam velas e flores. Helô se surpreende igualmente e fica com os olhos marejados.
H: Stenio, olha só isso! – Ela corre ara ver tudo – Stenio, ainda em choque, anda devagar pelo quarto, apenas observando.
S: Nossa, ela nem me chamou para ajudar desta vez. Caprichou mesmo!
H: Essa Creusa não perde tempo... Vem cá, Stenio! Olha isso! – No álbum de casamento estavam coladas algumas cartas da época de eles namoravam.
“Você é a mulher da minha vida. Nunca quero ficar longe de ti. Heloisa Sampaio ALENCAR” – Stenio
“Meu futuro Delegato, te amo. Você é o homem da minha vida” – Sua Helô
“Feliz aniversário, minha Helozinha. Te amo sempre” – Stenio
H: Nós éramos tão inocentes. Achávamos que a vida se resumia a isso. Troca de amores, palavras... mas foi tudo tão dife...
S: Não, Helô. Não foi diferente. Vivemos momentos únicos. Nos amávamos sinceramente, aliás, ainda nos amamos! Só você que não admite mais. Cadê aquela menina que escreveu esta carta aqui? :
“Stenio, meu grande amor. Hoje sonhei novamente com você. Estávamos na minha posse para delegada federal. Eu era a mulher mais feliz do mundo! Eu tinha você e meu sonho realizado. Como posso querer mais alguma coisa nesta vida. Te amo Te amo Te amo. E sempre será assim. Beijos. Sua Helô”
Stenio percebe que Helô não esboça nenhuma reação, parece travada/chocada/nostálgica, um mix de emoções. Ele se senta ao lado dela, na cama. Tira o álbum de suas mãos – ela ainda sem reação – a levanta. Os dois ficam bem próximos. Apenas se ouvia suas respirações. Se olhavam sem piscar, o coração batia cada vez mais forte e acelerado.
Stenio passa a mão pelo rosto de Helô, delicadamente. Ela fecha os olhos e permite o carinho. Ele resolve continuar. Com a outra mão a envolve pela cintura e puxa-a para si, em um movimento forte e seguro. Ela suspira e abre os olhos. Eles sorriem em sincronia e se permitem um abraço. Um abraço que significava o perdão, as lembranças boas e ruins por qual passaram, o amor, a paixão, o desejo e, principalmente, a saudade que sentiam. 
Helô quase chora, mas se controla. Toma forças e diz ao ouvido dele:
H: Stenio, aquela menina ainda está aqui, mas agora ela é uma mulher. E eu posso afirmar com todas as letras que... – Ela toma ar e coragem, mas não fala nada.
S: Continua, meu amor. Eu to amando sua voz roquinha, falando tudo que eu sonho ouvir a tanto tempo... – Ele põe o cabelo dela para atrás da orelha e faz carinho em seu rosto.
H: Eu – Te – Amo! – Fala pausadamente e sorri ao terminar, aliviada, como se todos esses 10 anos que ficou afastada dele, mesmo tantas vezes querendo apenas estar ao seu lado, tivessem sido esquecidos e que a mesmo paixão forte e pura de antes regrassasse. – Eu te amo, muito, verdadeiramente, mesmo que você seja um galinha, enrolador, safado!
S: Obrigada pelos adjetivos carinhos, eu gosto bastante de ouvir minha qualidades...
H: ah Stenio, cala a boca e me beija logo, vai! – Eles sorriem e se beijam.

Beijos carinhosos, cheios de amor, ternura, paixão e desejo. Não era igual ao amor de 10/20 anos atrás. Era maior, melhor e amadurecido. Os corpos colados sobre o lençol, ainda cheios de pétalas vermelhas. (Creusa havia dito na carta que o quarto estaria cheiroso, e estava. Completamente envolvido com cheiro de rosas). Eles não falaram mais nada naquela noite, apenas se saciaram muitas e muitas vezes, saciaram a necessidade de serem um só. Agora, mais que nunca, era certo que se amavam e que podiam seguir juntos, passando por cima de todos os obstáculos. Pois juntos eram mais fortes, completos. Eram um só... Era STELOISA.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #06

Nove horas da manhã. Helô já está na delegacia. Ricardo chega e estranha a presença da delegada. Afinal ela costuma chegar beeem mais tarde. Ele a cumprimenta, pega um café e se senta. De sua cadeira, Ricardo, fica observando-a, até que ela percebe.
H: Algum problema?
R: Não, não – Tentando disfarçar que estava quase babando sobre o computador – Eu estava vendo como o dia está bonito. Olha o sol aí atrás de você, pela janela.
H: Aaaaaata. – Vira a cabeça para a janela, muito desconfiada. - Ok. Você tem alguma novidade do caso?
R: Sim, a nossa “Lorrana” está conseguindo milhões de informações. Vem ver aqui no computador... – Helô vai se levantando, até que lembra da ultima vez que isso aconteceu (ele dando em cima dela) e senta novamente – Não quer ver? – Ele estranha.
H: Manda para o meu e-mail, por favor, Ricardo. Porque eu to terminando umas coisas aqui. – Ele concorda com a cabeça, mas fica desconfiado.
O resto da manhã Ricardo percebe Helô meio distraída, olhos perdidos, porem sempre ligada nas suas investidas e recuando delas...
R: Está tudo bem, Helô. Você está distante hoje.
H: Estou bem sim. Há! Nem te contei! Consegui um modo de tomar um vinho com o Stênio e implantar uma informação.
R: Você fez mesmo isso? Vocês não estavam... – Ela nem espera ele terminar de falar as besteiras e continua.
H: Eu disse a ele que estava triste por causa de uma testemunha protegida que havia ido embora, não queria mais colaborar... E eu tenho certeza que ele vai correr e contar para a Lívia! – Ricardo fica surpreso com a genialidade da colega. Eles já haviam cogitado implantar informações para Lívia, mas não sabiam como – Já que a Jô falou lá na Turquia que a Morena havia voltado... Eles vão juntar informações!
R: Você é incrível Helô! Maravilhosa! – Helô para com a comemoração, cortando com o barato do policial e senta na cadeira, voltando ao trabalho.
H: Agora vamos agir. Trabalhar, trabalhar, focar! Que na hora do almoço eu preciso disso tudo pronto para poder sair.
R: Você já tem compromisso no almoço?
H: Sim, vou almoçar com uma amiga. Por quê?
R: Nada, nada... L
Então a delegada fica aérea novamente e depois solta uma gargalhadinha. Se surpreende e pergunta:
R: Helô, perdi algo?
H: Hã? Ah! Desculpa, Ricardo, eu estava aqui pensando na surpresinha que deixei para Creusa...
Enquanto isso na casa de Helô, Creusa limpa a sala escutando uma musiquinha que vinha da cozinha ...
C: Tudo qu’eu quiria era ovir cê dizer ai Lovi baby!
Creusa dançava e cantava. Distraída da maneira que estava, não percebeu que ainda havia alguém na casa... Mais precisamente no quarto de... Helô! Ela caminha até lá, animada com a música e quando entra no quarto leva um susto, talvez o maior que já havia tomado na sua vida!
StÊnio estava lá, mais precisamente, na cama de Helô. Ele estava acordando, por causa da música. E por estar sonolento, também não viu a porta aberta e Creusa prestes a desmaiar. O motivo? Stênio nu, apenas de chapéu e melado de cera!!!
C: AVE MARIA! MINHA NOSSA SENHORA! JESUS! – Ela se assusta, Gritando. Stênio se assusta com os gritos, acorda e corre para um lado e ela para o outro.
Após a gritaria Stênio toma um banho e sai envergonhado para trabalhar. Chegando no escritório ele conta a tragédia para Haroldo, que tem crises de riso.
S: É serio, Haroldo. Quando a Helô chegar... Não quero nem imaginar o que a Creusa vai dizer. Ou pior, o que a Helô vai fazer comigo.
Ha: kkkkkkkkkkkkkkkk Ai Stênio kkkkkkkkkkkk não tem como não rir, cara kkkkkkkkkkkkk Eu fico imaginando a coitada da Cre kkkkkkkkkkkkkkkk da Creusa kkkkkkkkkkkkk
S: kkkkkkkkkkkkkkk coitadinha mesmo
Ha: Do jeito que a Helô é com você... Ela vai te trucidar kkkkkkkkkkkk
S: Nada disso. Não estou morando mais lá, porém ainda estamos “em testes”.
Ha: Estão nada! Isso é coisa da sua cabeça...
S: O que? Minha cabeça? Claro que não!
Ha: Stênio, você sempre diz isso e ela sempre te manda embora. A delegada não é fácil.
S: Eu, mais do que ninguém sei que ela não é fácil. Eu nunca disse que era, entretando quando ela sente meu cheiro e eu o dela... huuuuum As coisas mudam meu amigo!
H: huuuum sei... Só falta agora você me dizer que, depois de toda a cena (dela ter te colocado para fora de casa e mandar você desaparecer) vocês passaram a noite juntos?
Stênio faz uma cara de safado e puxa Haroldo para eles saírem para almoçar. Eles vão até um restaurante no shopping mais próximo. Neste mesmo Restaurante estavam Helô e Maitê, porém eles ainda não se vêm.
M: NÃO-TO-ACRE-DI-TAN-DO! Heloisa!? Você não tinha mandado ele embora? Você não se decide. Primeiro tá toda apaixonada fa...
H: Que estava o que? Apaixonada? Eu? – Interrompendo a amiga e mentindo para si mesma.
M: Ainda não terminei! Apaixonada sim! Completamente! Profundamente! Só não dava o braço a torcer...
H: Mais é INACRÊ....
M: Depois coloca ele para fora e agora passa a noite com ele de novo? Kkkkk Pode me explicar que confusão de vai e volta é essa?
H: kkkkkkkk Eu estava em uma investigação, Maitê.
M: COMO É QUE É? Eu acho que eu não ouvi direito, uma investigação?
H: Sim
M: Tá maluca? Com o Stênio? Ele cometeu algum crime?
H: É o seguinte... – Helô conta a história para Maitê, enquanto isso Stênio e Haroldo conversam na mesa do outro lado do restaurante.
Ha: Não sei se devo acreditar nisso tudo que você conta aí não. Você sempre exagera.
S: Eu? EU?
Ha: Sim. Você é muito vaidoso. Quer sempre estar lá em cima. Não consigo ver a Helô fazendo essas loucuras todas por você...
S: Ah........ meu amigo. Você não conhece a Helô entre quatro paredes kkkkkkkk
Ha: Stênio, você não tem jeito kkkkkkkkkk
S: Ela está caidinha por mim.
H a: Sei...
S: Na verdade, acho que ela nunca deixou de estar.
H a: Não é o contrário não? Porque eu vejo você rastejar por ela e ela te esnobar.
S: Mas ontem, depois do vinho, quem me arrastou pro quarto foi ela! Nós bebemos, ela me contou umas coisas....
H a: Sim... você já me disse, quando a Lívia estava lá.
S: Desabafou e ficou louca ao término da segunda garrafa. Me arrancou a roupa, pulou em mim, me arrastou para o quarto. Uma coisa meio selvagem sabe... Aaaaaaarg!
H a: Não Stênio! Eca! Sem sonzinhos e detalhes! Eca! Kkkkkkkkk
S: kkkkkkkkkkkkkk Tá vendo, ela tá louca por mim.
H a:Tá certo, come aí vai...
De volta a mesa de Helô...
M: Sim... E isso acabou na cama.
H: Err....
M: kkkkkkkkkkk Só você mesmo, amiga. Invertigação o quê? Você se aproveitou dessa “insvestigação”, não foi?
H: Um pouquinho... – Ela fala baixinho e sorri disfarçadamente- Quer dizer... A gente bebeu e... – Helo lembra da noite que tiveram... Bastante vinho. Uma musiquinha. Os beijos. Os abraços. As mordidinhas. Eles enrolados no lençol. As loucuras da noite passada...
M: E... E... Nada! Admita que ainda gosta, ainda deseja, ainda tem tesão pelo...
H: STÊNIO?
M: É! Você admite? Que ótimo. Isso é um começo maravilhoso, amiga.
H: Hein? Não, Maitê. To falando que ele está ali ó. Na outra mesa – A delegada mostra onde os rapazes estão, elas pagam a conta e se dirigem a mesa devagar.
Ha: Aaaaa StÊnio, não vem com essa! Kkkkkkkkkkkk
S: Haroldo, A Heloisa é louca por mim e - Helô aparece atrás de Stênio, como quem vai fazer uma surpresa, ele não percebe e continua falando... - me mostrou isso mais uma vez com a noite animal que nós tivemos, suei a camisa, que mulher, que mulher...
H a: Mentira sua, cara. Ela é toda certinha e vocênão ia conseguir isso tudo ai kkkkkkkkk
S: Inveja sua! É sério! Que mulher! Ela me deixa louco com aquelas mordidas e outras coisas selvagens... – Helô fica sem graça com as coisas que o advogado fala e aparece ao lado dele com cara de chocada, mas por dentro (La dentro mesmo) ela até que havia gostado - Helô? MEU DEUS. O que você está fazendo aqui?
H: :O Sabe que eu nem sei mais – fala corada, pausadamente. – Eu....
MaitÊ, sentindo o clima, entra em ação. Cumprimenta Haroldo com um abraço e tenta falar com Stênio, que também está sem graça por Helô ter ouvido que ele estava confidenciando aquilo tudo para Haroldo. Por um momento ele achou que ela faria um escândalo, mas a delegada sempre surpreendia a todos.
H: Oi – Vendo a cara de reprovação de Haroldo (Como se esperasse mais um chute no traseiro de Stênio) ela resolve ajudar o ex-futuro- sei lá – Você contou também a parte que... – Fala algo no ouvido dele e deixa ele vermelho e risonho.
S: Claro que não, Helô... – Ele ri e aproveita a deixa para dar um beijinho na ex, que vira o rosto e o beijo vai no canto da boca.
Todos vão embora juntos. Haroldo volta para o escritório e dá carona para Maitê. E Stênio leva Helô de volta casa, pois ela não precisava mais voltar para a PF.
S: Helozinha, você ficou chateada?
H: Pelo que?
S: Pelo... Deixa pra lá.
H: Por você contar nossa noite para o Haroldo? HÁHAÁ Meu filho...
S: O que foi? Eu só achei que...
H: E você acha que eu não conto nada à Maitê?
S: Como?
H: Pois é, mas a diferença é que eu não fico medindo nível de prazer para me gabar, ou inventando coisas. Eu falo a real. E é a real mesmo, até quando...
S: Até quando o que?
H: Á vocÊ entendeu PEEEEEEEEEEERfeitamente kkkkkkkkkkkkkk
Stênio fica constrangido por uns instantes. Helô se aproxima e levanta a cabeça dele. Ele então segura seus cabelo e a deixa contra a parede. Fazendo-a arrepiar. Ela tenta resistir e continuar a zombar com a cara dele, mas ele vai passando suas mãos pelo seu corpo e começa a sentir seu cheiro. StÊnio se aproxima de seu ouvido e sussurra:
S: Então quero ver você contar essa para ela!
Ele a agarra forte. Ela se assusta e se derrete. Não tinha mais jeito, já estava totalmente rendida. Arrepiada da cabeça aos pés. Ela arranca a camisa dele e morde suas costas... Ele beija o pescoço dela, a vira de costas e anda abraçado a sua amada. Eles vão se tocando, se cheirando, se beijando e esbarrando pelas coisas a caminho do quarto. Creusa se assusta e chega a tempo de ver os dois entrando no quarto.

C: Que bom! Agora vai.  – Festeja - E pelo menos já fico sabendo que Dr Stênio ta em casa... Amanhã só passo no quarto depois que eles DOIS saírem...  – Segue para cozinha - Pois Sim!


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Giovanna Antonelli escolhe look descontraído para passeio na França

Atriz, que está no país para gravação da comédia, SOS Mulheres ao Mar, conheceu as ruas de Nice, litoral francês

Giovanna Antonelli aproveitou a tarde de folga desta quinta-feira (13) para conhecer Nice, litoral da França. A atriz está no país para gravação da comédia SOS Mulheres ao Mar que, além de atuar, também é produtora do projeto, em que atuará ao lado do cantor ítalo-espanhol Sérgio Muniz e também de Reynaldo Gianecchini.

Para o passeio, a mãe de Pietro, Sofia e Antônia escolheu uma saia longa e uma camisa em que amarrou, deixando parte da barriga de fora. “Dia de Nice”, escreveu a atriz na legenda da imagem. (MB)






#Jubs

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #05 - Parte 4

Seus olhos se encontram, suas bocas secam, seus corações batem mais fortes, o sorriso se esconde no canto da boca, as mãos começam a suar, o friozinho na barriga aparece, as pernas amolecem, se aproximam mais um pouco, e... e... e Helô volta com a delegada para melar tudo!
H: O que você quer na minha porta?! – Empina o nariz, tentando disfarçar toda o desejo.
S: E o que você ia fazer na minha? – Sorri com malícia.
H: E quem disse que eu estava indo pro seu quarto? – mente – Eu ES-es-estava indo para a cozinha.
S: Mentira... – Fica milímetros de sua boca, deixando louca. – Você não estava indo para a cozinha, estava vindo para mim, pros meus braços...
H: Tá maluco, Stenio? – Pousa sua mão sobre o peito dele e dá alguns passos para trás. – Você se acha, né meu quiriiido? – Agora anda até a penteadeira, fazendo o coque. – Eu já te mandei vazar, não foi não?
S: Sim. – Fecha a porta atrás de si. – Mas você disse que AMANHÃ conversaríamos e... – Vai andando até ela.
H: E? E? – Cara de desgostosa.
S: E... que hoje já é amanhã. – Aponta para o relógio. – É mais de meia noite. – Fala próximo ao seu ouvido.
H: Tá certo, Stenio. – Fecha os olhos, procurando algo que lhe deixasse controlada. – Você quer assim, conversar com a cabeça ainda quente (era só a cabeça ou o ambiente também estava ficando? Kkkk), então vamos lá! – Bate na coxa e logo cruza os braços, posição de delegada durona. – Me explica, então, aquela palhaçada lá dá praia, porque eu ainda não entendi o motivo de você estar rolando na areia com aquela loira de farmácia.
S: Não. Não vamos começar por ai. Vamos começar pelo inicio mesmo. – Ela lhe pergunta, com gestos, onde seria esse inicio? – Seu sumiço no mar! – Ela cai na gargalhada. – Qual é a graça, Heloisa? Você desapareceu e eu fiquei muito preocupado.
H: Ficou... ficou... Eu vi a sua preocupação, se jogando todo para cima da primeira que te apareceu pela frente.
S: Não é verdade...
H: Claro que é, Stenio. – Coloca as mãos na cintura, autoritária. – Stenio, você encontrou uma SALVA-VIDAS e não pediu ajuda a ela! Como!? Salva-vidas, meu querido!! – Gesticulava, gritava, abria a boca ao máximo para deixar sua frase o mais clara e correta possível.
S: Mas eu tentei, Helô.
H: Sim, eu vi, você “Tentando” lá na areia – Usa os dedos para por as aspas.
S: Foi uma onde que nos levou até... Espera – A olha com desconfiança. – Você estava vendo tudo?
H: Claro... Que eu tava. Rá! – Sarcasticamente – Você é um bobo, eu tava bem atrás de você e você não me via... INACRE
S: Helô, por que você fez isso comigo? Fiquei muito preocupado, me senti até culpado, sabia?
H: E era pra sentir mesmo. Afinal, segundos depois estava atracado com aquela lá. – Helô fica vermelha de raiva e ciúmes cada vez que se lembra da cena. – Que ódio daquela... – Stenio sorri, se aproxima mais dela, deixando-a encurralada entre a cadeira e ele.
S: Ciúmes, delegada? – A alisa os cabelos
H: Claro que não, meu quiiirido – “Claro que sim!!!”, gritava por dentro – Sou mais eu! – Faz biquinho, Stenio se aproveita então para roubar-lhe um selinho. – Sai pra lá, Stenio.- O empurrando e seguindo para o lado da cama. – Não quero papo contigo.
S: O que eu fiz agora? Já não te expliquei? Você viu que eu não fiz nada demais. Alem do que... – Caminha em sua direção, deixando-a nervosa novamente. – Doutora delegada, a senhora não deixou a Carmem me fazer a respiração boca a boca. – Para na sua frente.
H: Não, não deixei mesmo. – Fala séria. – Mas você me magoou Stenio. – Vira-se de costas para ele. – Me magoou e me fez repensar algumas coisas...
Stenio sente medo. Um medo que lhe invade por dentro. Sabia que, da mesma forma que a primeira separação partiu de um erro seu e de uma decisão dela, a segunda poderia ser assim, porém ele não saberia mais viver sem ela, 10 anos já foram penitenciais demais para ele. Inspira devagar e traz as mãos até o rosto, com o intuito de retirar os pensamentos ruins, lembranças ruins, os medos...
S: Helô... – Pensa em toca-la, mas talvez ela não gostasse naquela hora, resolve esperar mais um pouco. – Me diz, meu amor, o que eu fiz que te magoou tanto? Fala pra mim...
H: Você... – Helô se vira com toda vontade de por para fora o que lhe magoava, mas assim que vê Stenio tão próximo dela, muda – É... É....
S: Fala. – Toca seu rosto com as pontas dos dedos. – Eu vou entender e tentar me redimir, juro. – Seu olhar era terno, puro e carinhoso. Não tinha olhos azuis como o mar, mas a vontade que ela tinha era de mergulhar neles. – Fala, meu amor, diz pra mim. – Tirando-a do transe.
H: Aquela mulher, cheia de direitos e se jogando pro seu lado. – Sai dele. – E você adorando... – Gesticula. – Depois ela ainda veio com um ar superior, me perguntar e TE perguntar, que seria eu? E você... – Crusa os braços e se vira, não querendo mostrar seu aspecto de puro ciúme. – Você nem ao menos disse a ela que eu era sua mulher, sua esposa. – Vira-se, com olhos marejados, inundados de raiva,medo,ciúme,dor e paixão... Quanta paixão sentia por ele, somente por ele...
S: Helô, meu amor, minha vida, me desculpa. Sério, me desculpa. – Corre até ela e lhe segura as mãos, com o rosto coberto de aflição. – Eu fiquei tão desnorteado... Você havia sumido, então veio aquela onda, eu apaguei, depois a Carmem vinha me beijar, depois vocês brigara, ai você me acusava e eu só conseguia pensar que você estava ali na minha frente e viva! Linda como sempre, irritadinha e cheia de ciúmes como tanto amo, molhada e corada tão sensual... – Morde o lábio inferior. – Não consegui pensar em mais nada, a não ser de fazer crer que tudo não passava de uma grande confusão, um engano.
H: É, foi um engano. – Ele consente com a cabeça repetidamente, até que ela continua – Eu fui a enganada da vez novamente! – Ele bufa e a pega pelos braços. Segurava dos dois lados, ela se encolhia e o olhava assustada, paralisada.
S: Entenda de uma vez por todas, EU TE AMO – Fala devagar. – E só, SOMENTE, você! – Ela tenta não olha-lo nos olhos. – Se eu quisesse qualquer outra mulher, eu não estava aqui!!! – Fala firme e até um pouco exaltado. – Lutando por você todos os dias, mesmo depois de 10 anos separados. Se eu não te amasse, não te quisesse junto a mim, não insistiria mais este ano que passamos juntos! – Estava nervoso, ofegante até. – HELOISA, OLHA PARA MIM! – Grita.
Não demora e ela obedece, fazendo com que seus olhos se encontrassem, se conectassem, penetrassem um no outro, mesmo estando relativamente distantes podiam sentir a calor que exalava de seus corpos, a vontade de se tocarem, o desejo de se amarem... Apenas com aquelas trocas de olhares.  Stenio escutara uma vez que os olhos eram o espelho da alma porque refletem diretamente o processo de energia do corpo, concordava em grau e gênero, em mente e coração, era tudo que desejavam naquele momento. Ambos queriam esquecer aquela confusão, aliás, depois daqueles olhares, daquela conexão, de saírem totalmente deste mundo, ignorando tudo ao seu redor, eles já não lembravam mais de nada, ninguém....
Passos ligeiros, sucessivos, fortes, contínuos,agudos,incessantes, diretos... Se encontram, enfim. (Respiram) Colaram seus corpos, fundiram-se transformando seus sentidos, respiração, pensamentos, batimentos, desejos, vontades, delírios... tudo em um só. Apenas um. Logo estavam na cama, um sobre o outro, ou o outro sobre um, não dava para distinguir. Se amaram urgentemente, transpiravam amor e luxúria. Mãos e bocas traçavam caminhos talvez nunca traçados antes. O cheiro de cobiça espalhava-se pelo quarto e só resultava em mais sede de se amar freneticamente. Um, duas, três horas intensas se passam, mas eles nem percebem. Até que em um ultimo mix de suspiro,gemido,contorcionismo amante, eles se exaustam e se deitam ombro a ombro.
Ainda ofegantes, com um sorriso de prazer no rosto, voltam a se olhar. Passam minutos conversando daquela forma, até que as mãos começam a intervir no diálogo. Sobem se arrastando entre os corpos nus e se encontram, próximas aos rostos. Entrelaçam seus dedos e quebram o silencio da noite.
S: Dia dos namorados... – Fala suave, sereno.
H: Meu eterno namorado. – Sorri
S: Minha, somente minha... – Sussura.
H: Nossas botas de papel.
S: De papel?
H: Um ano juntos... Bodas de papel. – Explica se balançando.
S: E se a gente comemora-se então? – Riem, trocam olhares e caricias e param. Dão espaço para algumas juras, alguns sorrisos, alguns olhares cheios de dizeres. E logo voltam à festejar. Se tocam, se beijam, se abraçam, se permitem, se unem novamente... como só eles podem se unir...

FIM


Fanfic Steloisa #05 - Parte 3

Helô seguia, na verdade, pra seu apartamento, estava farta. Farta de promessas, juras descartáveis, problemas... Bufa, tentando pôr para fora de seu peito tudo aquilo, mas de nada adianta retirar o ar dos pulmões, pois os sentimentos revirados estavam no coração. Ela dirige muda até seu destino (Helô muda? Estranhe! Pois até sozinha ela costuma falar!!), entra em casa e sente falta de ser recebida com carinho por sua fiel escudeira, Creusa. Alguns momentos passam por sua mente, como quando se separou de Stenio ou passou no concurso da PF, era sempre Creusa a primeira a ampará-la ou parabenizá-la. Caminha até seu quarto, junto com o vazio que carregava no peito.
Na praia, Stenio sente o mesmo vazio. Como pudera oscilar de emoções tão rapidamente? Afinal, naquela tarde, ele sentira um extremo medo por perder Helô no mar, logo uma imensa felicidade ao revê-la e imediatamente uma infinita tristeza por magoa-la, mesmo sem motivos e/ou sem querer. Ele caminha pelo calçadão, desolado, fritando sua cabeça, arrumando um modo de se redimir, acalmá-la, fazê-la acreditar que o que tinha visto (Carmem e ele na areia) não era o que ela imaginava. Passos largos o afastavam cada vez mais do ponto onde ele havia brigado com sua amada e também o afastavam do mundo real. E assim ele segue até o anoitecer.
No apartamento de Helô...
H: Maitê? – Ela falava no tablet.
M: Oi amiga, como você tá?Que cara tristinha é essa?
 H: Não, nada. – Maitê faz cara de desacreditada. – Eu já disse que não é nada, Maitê. – Briga - Se eu disse que é nada, é nada. – Agora parecia chorosa.
M: Heloisa, eu te conheço, amiga. Fala logo o que tá acontecendo!
 H: Não não não nã... Tá certo ta ta ta eu digo! – Respira fundo. – Stenio... Você pode passar aqui?
M: Own, meu amorzinho, não posso. – Fala carinhosamente. – Tenho que ir buscar a Bi no aeroporto.
H: Bianca? Voltou? Veio pra ficar?
M: Sim sim. Você acredita que finalmente vamos abrir a loja?– Helô sorri, mas logo desmancha o riso, preocupando a amiga. – Mas espera, fala o que você tem primeiro, eu só vou buscá-la daqui à uns minutos. Quero saber... E agora!!
H:  Vou falar, calma... - Helô explica toda a cena que assistira naquela tarde, também comenta a manhã mágica que passaram juntos. Cada palavra doía em seu peito, fazendo-a reviver todos aqueles segundos tão bons de seu dia.
M: Amiga, mas por que tanta angustia? Ele não te traiu. Pelo que você acabou de me explicar, foi uma salva-vidas que tava SOCORRENDO ele – Enfatiza.
H: Mas Maitê, eu vi! Ele tava se insinuando pra cima daquela... daquela... daquelazinha lá! – Vira o rosto, como uma criança de birraça.
M: Heloisa. – Fala sério. – Heloisa, olha pra mim. – Pausa. – Você tá com medo de novo, não é? – Ela bufa e revira os olhos, discordando. – E não tenta disfarçar não! Eu te conheço, às vezes, melhor que você mesma!
H: Maitê...
M: Não vem com essa, amiga. Se você tá com medo, os enfrente! Cadê aquela delegata durona que prende todo mundo?? Cadê?  - Helô sorri com os olhos marejados - Cadê aquela mulher forte que enfrentou toda uma máfia??  Hein? – Uma lágrima escapa e logo ela tenta esconde-la. – Hello!? Sou eu, Maitê! Não precisa esconder nada de mim, pois sei muito bem quem é você. Sei do seu passado, dona delegada... – Brinca.
H: Ai, Maitê, você é INACRÊ – sorri, limpando as outras lágrimas que acabaram rolando por seu rosto. – Amiga, como eu queria você aqui agora, queria teu colinho – Faz bico. – Eu to com medo sim! Triste e com medo.
M: Me diz, amorzinho, porque tristeza se você sabe que ele te ama? Praticamente de idolatra!
H: Medo de sofrer tudo de novo. O Stenio é reincidente e depois de hoje... – Abaixa a cabeça. – Ele me machucou, me magoou mesmo... – Heloisa não chega a completar sua frase, pois é interrompida por Stenio, que entrava no quarto.
O advogado entra de cabeça baixa, com o semblante abatido, a olha, porém ela estava com o rosto virado para retardar esse encontro. Arrasado, segue para o banho.
Enquanto Stenio banhava-se, Heloisa arrumava o quarto de hóspede, com o intuito de fazê-lo dormir ali. Ela, perdida em seus pensamentos, faz tudo mecanicamente. Sobe na cama para alcançar o armário, tira uns travesseiros e os joga na cama, os olha e se recorda das guerras de almofadas que faziam de madrugada, logo volta a si. Agora pegava alguns edredons que ficavam na parte mais alta, esticasse ao máximo, e assim que tenta descer da cama, escorrega. Stenio, porém, é mais rápido e a toma nos braços. Se olham fixadamente por alguns instantes. Assustados, ofegantes, tristes, doídos, com medo...
S: Helô... – A segura cada vez mais firme e ela, sentido suas mãos pelo corpo, vai ficando mole. – Eu acho que precisamos conversar... – Cola seu nariz ao rosto dela, que logo dá um jeito de se afastar.
H: Ai, Stenio, me solta. – Recolhe os edredons que caíram no chão e os joga por cima da cama. – Não temos nada para conversar, e não vem atrás de mim não. Hoje tu dorme ai! – Aponta para a cama e se vai.
S: Aaaah não, Helô!! – Ele a segue e, quando chega a porta do quarto de Helô, a vira bruscamente, trazendo-a para si. – Você vai me ouvir sim! – Ela o olha espantada. – Todos esses anos me julgando sem deixar eu depor a meu favor!!
H: Isso porque eu sou delegada e não juíza. - Ironiza
S: Não quero um decreto, delegada, quero uma chance de me defender. Você não disse que todos têm direito de defesa, o que eu preciso fazer pra você me ouvir agora?
H: Eu preciso de algo que só você pode me dar, Stenio... – Se aproxima de seu rosto, o toca levemente com os dedos e dispara - Sua ausência! Zarpa daqui! – Finalmente se soltam e ela bate a porta, o deixando do lado de fora, sem reação, até que...
S: Você vai se arrepender, Helô. – Fala atrás da porta. – Não é assim que se resolve as coisas. Não é assim que vencemos nossos medos. Covarde! – Ele grita, indo para o outro quarto. – É isso que você é, covarde!
Heloisa se encosta a porta e desce, deslizando por ela, chorava e não sabia mais o que sentir. Era como leu em um livro de Caio F. Abreu: “Procurou um rótulo para pacificar o sentimento, mas não o encontrou”. Ela sabia que o amava e que o medo desses sentimentos eram verossímeis, mas não podia falar isso, não em voz alta...
No quarto ao lado...
O relógio marca meia noite, Stenio continua impaciente, sentia que precisava falar naquele momento, não aguentaria até a manhã seguinte. Ele a conhecia muito bem, cada centímetro de seu corpo, talvez até de uma alma, sabia que era puro medo, insegurança e orgulho. Ele respira fundo e se levanta da cama, rumo ao quarto dela...
Helô vira de um lado para o outro na cama, não conseguia pregar o olho de modo algum, não sabia o que fazer, nem como fazer para sair daquela situação. “De novo não!”, pensa ela, ao lembrar-se de Carmem, Débora, Raquel... Nomes que rodeavam sua cabeça, deixando-a louca. “Ele não seria capaz... Não novamente... Ou seria?”. Ela não suporta mais tantos pensamentos lhe queimando a cabeça, fazendo dual a todo momento, transformando sua angustia em medo, seu medo em desconfiança, sua desconfiança em fé, sua fé em raiva, sua raiva em amor.... Amor que sentia por ele, e que jurava (secretamente) que estaria a cima das outras coisas. Assim, se refaz em pulo e corre até a porta, abrindo-a e dando de cara com ele.

H: Stenio... – Ofegante e sem voz, ela se assusta, mas admite para si mesma que foi um dos melhores sustos que já tomara na vida...

Continua...


terça-feira, 11 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #05 - Parte 2

Destarte lhe bate um desespero imenso. Mesmo estando dentro d’água, sente suas mãos suarem, seu coração acelerar e um medo imenso tomar conta de si...
Olhava para todos os lados, buscava em cada rosto o semblante mais belo, o de Heloisa. Nada, nada, nada. Repirar fundo, mergulhar... Respirar fundo, tentar manter o controle... Respirar fundo, chamá-la... Respirar fundo, onda lhe leva para o raso... Respirar fundo, vê alguém mexendo em suas coisas, na areia... Respirar fundo, onda passa por cima dele... Respirar fundo, não estava mais lá... Respirar fundo, será que ela foi embora sem mim?
Stenio, entre incansáveis braçadas, esbarra nos banhistas e acaba encontrando uma salva-vidas. Carmem, seu nome, que por coincidência era cliente dele. Uma bela loira, alta, magra, que carregava um belo par de olhos verdes.
S: Carmem! – A cumprimenta, surpreso. – Quanto tempo!?
C: Como vai, Stenio? – O abraça. – Pois é, muito trabalho, graças a Deus.
S: E nenhum inconveniente, não é?
C: Nenhum – Ela ri e repousa a mão sobre o ombro dele. – E você? Como está?
S: To bem, ótimo. Pelo jeito você também . – Stenio nunca deixava de lado o seu jeito galanteador-de-ser. Mesmo estando em qualquer relacionamento, ele abusava da simpatia e boa pinta, o que deixava Helô altamente irritada, possessa, na verdade ela... Helô! Meu Deus! Stenio praticamente esquecera dela. A salva-vidas percebe sua mudança de semblante e pergunta.
C: Tá tudo bem, Stenio. – Se aproxima mais ainda dele. – Você parece preocupado, aconteceu alguma coisa? Posso te ajudar?
O advogado inspira,aflito, ninguém seria mais adequado para pedir ajuda, porém neste momento uma onda enorme os cobre. Em meio à tanta água, sal e sargaço, Stenio e Carmem acabam rolando juntos (com os corpos bem juntos) até a areia. O advogado, colado ao corpo da cliente, tosse sem parar, parecia engasgado, havia engolido muita água. Carmem desgruda os corpos e começa a fazer os primeiros socorros. Muitas pessoas se juntam em volta deles. Ela, então, começa a fazer massagem em seu peito.
X: Ele morreu? – Grita uma das pessoas.
C: Não. – Suspira, preocupada. – Terei que fazer respiração boca a boca.
X: Nele? – X percebe que o advogado estava mais fazendo drama, do que morrendo mesmo.
C: Clar... – Não termina nem de falar, já começa a fazer.
X: Cachorro... Uepa!! – A “pessoa” pula ao lado da salva-vidas e a empurra. – Aí já é demais, né minha quiriiiida? – Acho que não preciso nem dizer de quem se trata.
C: Mas senhora, ele precisa respirar! Tenho que fazer a resp...
H: Ele não precisa de respiração boca a boca coisa nenhuma... – Ela gesticula com as mãos. – Isso aqui é um dramático de carteirinha!
C: Senhora, ele vai morrer. – Pausa – Olhe como está engasgado, sufocando...
H: Então deixa que eu o ajudo – Sorri ironicamente - Stenio! Para de palhaçada! – Helô o levanta e bate forte em suas costas e peito. – Conquistador barato! – Tapa. – Safado – Tapa. – Cachorro...
S: Tá bom! Tá bom! Já parei, Helozinha – Ele “acorda” e levantas as mãos, se rendendo. – Mas ela não cede, pelo contrário, quando vê que é verdade o enche de mais tapas e xingamentos, afastando o povo, que não paravam de rir daquela situação.
H: Mas tu é muito safado mesmo, né?
S: Helô... – Segura suas mãos, a trazendo para perto de si. – Para!
Helô o olha no fundo dos olhos, um olhar penetrante, parecia que podia ver dentro de seu ser. Ele, no entanto, não precisava ir tão longe, pois logo pode ver a angustia, magoa e ciúme, muito ciúme, que a transbordavam. Respiram, respiração forte e ofegante; continuam se olhando, olhos intensos e feridos; Não se mexem, ficar fincado na areia parecia que sustentaria os dois corpos doídos, doídos por dentro e por fora. Balbuciaram algo, mas não era necessário entendimento, todos os sentimentos estavam claros, mas só eles...
C: Não to acreditando, Stenio!? – Interfere o momento dos dois. – Você estava fingindo esse tempo todo?  - Desviar o olhar? Nem pensar! Continuaram ali. - Você não muda mesmo, não é? Toda essa cena pra me roubara um beijo! Hahaha Como das outras vezes... – Helô vira-se.
H: Outras? Vezes? – Olha para ele. – Outras?
C: Quem é essa, querido? – Encosta a mão no peito de Stenio, como quem cuida de alguém, mas com segundas e terceiras intenções. – Quem é você? – Helô enche o peito de ar, a fuzila com o olhar e... E nada, pois é interrompida por ele.
S: Calma Heloiza...
C: Pois é, querida, calma. Ele já está melhor agora. – Sorri sínicamente. – Helô, não suportando mais aquela situação, dá a volta em Stenio e segue para o calçadão, mas ele a segura o braço.
S: Calma, Helosinha... Eu posso explicar...
H: Helosinha um ca... – Se controla.
C: Nossa, que desequilibrada. - Helô bate o pé, mas Stenio está lhe segurando. - Ai... Fui, Stenio. Depois você me liga, né? – Pisca para ele e sai.

S: Helô... – Abaixa a cabeça, procurando palavras. Ele sentia uma imensa alegria em vê-la sã e salva, mas estava atormentado com a cena seguinte, onde Carmem e ele rolaram pela areia. – Eu juro que não é o que você tá... – Ué? Ela sumira. Novamente...


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #05 (parte 1)

O dia amanhece e, após uma longa noite de chuva, um belo arco-íris colore o céu. Stenio, então, faz questão de mostrá-lo a sua amada, que dormia com serenidade. Ele sai da varanda, olha para Helô e se perde em recordações, recordações essas da noite passada, do amor que fizeram, dos beijos que trocaram, das palavras doces que falou e, finalmente, pode escutar. Poderia ficar melhor? “Sim”, pensa ele, ao lembrar da surpresa que preparara para o dia seguinte, a final, não é todo dia que se completa uma ano de casamento e, ao mesmo tempo, 22. Ele sorri e se depara com Helô, sentada na cama, o olhando.
H: Bom dia. – Diz com um belo e sonolento sorriso.
S: Bom dia, meu amor! Dormiu bem? – Se aproxima da cama e senta-se do seu lado.
H: Hum... – Se espreguiça – Como uma pedra.
S: Não. – A olha bem de perto. – Como um anjo lindo. – Tenta beija-la, mas ela desvia.
H: Não, Stenio, acabei de acordar... – Fala enquanto se levanta da cama, mas ele a puxa.
S: Helô... – Ela vira, pronta para reclamar com ele. – Calma, não fala nada. – Ela a olha com curiosidade. – Só quero te mostrar uma coisa.
O advogado desliza seus dedos pelos braços de sua mulher, até chegar em suas mãos, fazendo-a arrepiar e se deixar levar com olhos fechados e um leve sorriso no rosto. Logo depois entrelaçam os dedos das mãos e ele a leva até a varanda. Heloisa ilumina o rosto, ao ver o enorme arco-íris, mesmo com aquela pose de durona, Stenio sabia que ela gostava das coisas simples, meigas, românticas, às vezes até infantis (às vezes). Ele a abraça por trás e ficam alguns minutos calados, apenas curtindo a vista.
H: Um ano – Ela quebra o silêncio.
S: Ou 22. – Eles se olham, sorrindo. – Se esquecermos os anos que ficamos separados...
H: Verdade... – Suspira e continua. – Estaríamos completando 22 anos de casados amanhã. – Ela se vira bruscamente, ficando de frente para ele. – Será um domingo de comemoração? – Morde o lábio, com cara de menina travessa.
S: Helô, não faz essa cara – Ele sorri – Senão eu não aguento! – A puxa e trocam alguns selinhos.
Pensam em aproveitar o sábado com o plano de passear na praia, correr no calçadão e dar um mergulho no mar. Helô logo se arruma, bastante animada, e puxa Stenio junto consigo. Os dois, vestidos com roupa de ginástica (Helô de leg preta, tênis,boné e agasalho azul; Stenio: Tenis, regata branca com um agasalho preto por cima,aberto, e bermuda da mesma cor) eles passam por Creusa, que estava na sala.
C: Mais que empolgação, hein D. Helô? – Sorri.
S: Sabadão, Creusita, vamos aproveitar!! – Corre pela sala e a abraça, brincando. Helô também entra na brincadeira e aperta a empregada também.
H: E tu? – Se afasta. – Tá fazendo o que aqui ainda? Não vai aproveitar esse solzão não?
C: Vou sim. Só vim avisar que to indo mim bora, e que só volto na quinta, depois do feriado. – O casal se entreolha, já pensando na casa toda para eles durante os quatro dias. – Apesar da saudade... - Creusa fica feliz em ver seu casal favorito vivendo em harmonia, se despede e vai embora.
Helô e Stenio, depois de namorarem um pouquinho no apto, seguem para a praia. Chegando lá correm, praticamente apostando corrida. Helô consegue sempre estar na frente, mas o advogado fazia questão de trapacear e ultrapassa-la, eram empurrões (de leve, é claro), abraços e beijos roubados, entre outras coisas que a intertia. Em uma dessas trapaças, Stenio acaba derrubando a delegada na areia.
H: Stenio!? – Diz, no chão, abismada. – O que é isso, meu querido? Não sabe perder não. – Ele a olha e tenta falar algo, mas só conseguia rir. – Para Stenio! Me ajuda a levantar.
O advogado, ainda em gargalhadas, estende a mão para a mulher, de repente é surpreendido por um golpe que lhe leva de encontro ao chão, ao lado dela. Com o susto que leva, ele não esboça reação, resultando risadas dobradas da esposa. Heloisa se contorcia na areia, enquanto ele a olhava, contrariado e tentando se limpar.
S: Não teve graça, Helô. – Senta.
H: quando fui eu que caí, teve. – Deitada, ela posiciona os braços atrás da cabeça (posição tradicional de pegar bronze). – Ele a olha com desejo, não parecia mais nem um pouco contestado. – Que é? – Ele aproxima se olhar, fitando-a – Stenio... Não... Stenio, não!- Helô joga um pouco de areia nele, que responde com a mesma moeda. – Stenio, para! – Eles rolam na areia, até que ele fica por cima, esbravejando-se vitorioso e tentando a seduzir com o olhar.
Logo a delegada entende as intenções do marido e tenta sair dali, ele a segura pelas pernas, fazendo-a cair novamente. Pequenos gritos e altas risadas chamam atenção. Stenio sempre tentando se chegar, abraça-la, beija-la e ela fugindo, correndo, rolando e o derrubando também.
Chegam ao mar. Entre as ondas da beirada brincam de jogar água um no outro, pareciam adolescentes, mais que isso, se sentiam como tal. Totalmente melados de areia, resolvem entrar naquele imenso e claro mar. Stenio se apressa e pega Helô em seus braços, ela se debate a fim de se libertar dele, assim fazendo os dois caírem ao mar. Os dois, agora submersos, praticam (ou tentam) a troca de beijos em baixo d’água.
S: Helô, acho que isso não tá dando muito certo – Ri enquanto emerge. – Helô? Cadê você? Heloisa?
Stenio percebe que a esposa não emergiu junto a ele. Mergulha diversas vezes a sua procura, mas nada. Grita e nada de um lado para outro. Havia muitas pessoas ali, o que dificultava a procura, mas Stenio não desiste, e como poderia? “Nunca!”, pensa ele, “Nunca poderia deixá-la para trás. Muito menos pensar nisso”. Destarte lhe bate um desespero. Mesmo estando dentro d’água, sente suas mãos suarem, seu coração acelerar e um medo imenso tomar conta de si. E agora, o que fazer?


Continua...


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Rommanel by Gio Antonelli

Em breve minha nova linha Rommanel / Gio Antonelli
Aguardem ... 


@Gio_Antonelli postou em seu twitter





#Jubs

terça-feira, 4 de junho de 2013

Giovanna Antonelli prestigia debate sobre saúde mental infantil

Encontro trouxe questões relacionadas ao desenvolvimento mental das crianças

 Depois de brilhar nas telas com a personagem Helô, a delegada de Salve Jorge, Giovanna Antonelli participou de um evento na capital paulista sobre o desenvolvimento cerebral infantil, na manhã desta terça-feira (28).





 
A atriz, que é embaixadora da causa e mãe de três filhos, participou do debate sobre a importância do DHA (ácido docosahexaenoico) na alimentação e no desenvolvimento mental das crianças.  Promovido pela Mead Johnson Nutrition, o encontrou reuniu especialistas médicos em desenvolvimento cerebral infantil.

O debate, que também contou com a presença da jornalista Rosana Jatobá, foi conduzido por Marcelo Rebeisheid, pediatra neonatologista do Hospital São Luiz e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com comentários de Mário Falcão, doutor em pediatria e professor do departamento de Puericultura e Pediatria da FMUSP. 



Confira algumas fotos: 
  A atriz, que é embaixadora da causa e mãe de três filhos, participou do debate sobre a importância do DHA (ácido docosahexaenoico) na alimentação e no desenvolvimento mental das crianças
 Para a ocasião, Rosana escolheu um vestido estampado de mangas longas, enquanto Giovanna apostou em conjunto de calça e blazer branco
 Giovanna e Rosana posaram juntas para os fotógrafos



Fonte: Saude.terra.com 





por:   #Jubs

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fanfic Steloisa #04 - Parte 4

Seguir todas as leis comportamentais, jurídicas, civis, maternas, matriarcais, sociais, amorosas... Helô sempre foi a garota certinha, dentro das leis, desde muito cedo. Aprendera que só seria possível viver organizadamente, civilizadamente desta forma. Era sempre centrada, não só em seu trabalho, dedicada demais quando focava em algo. Tantas vezes chamada de careta, certinha, dura... Mas sempre firme em sua posição moral. Porém naquele dia ela estava diferente. Na verdade andava bastante diferente. Apostou em uma nova Heloisa, uma Heloisa menos austera,talvez  livre, talvez doce, talvez meiga, talvez carente, talvez solta demais, talvez moderna demais, talvez... talvez feliz totalmente! Sem precisar preencher os buracos que sentia no peito com compras ou trabalhos demasiados. O que acabou resultando em...
M: Não acredito que estou vendo isso!Ricardo!! – Nos olhos de Maitê podia-se ver decepção, angustia, dor por ter sido traída, não só pelo “namorado”, mas pela melhor amiga. – Você não poderia ter feito isso comigo, Helô... – Heloisa, voltando ao mundo real, pois estava tonta com tanto álcool (não estava acostumada a beber acima do convencional), até tenta falar, porém a amiga não permite. – Não fale nada, já lhe dei todo o tempo para falar e você...
Stenio, porém permanece parado, imóvel. Ele tinha seus olhos marejados, não conseguia e nem queria acreditar que era verdade. “Helô, minha Helô, nos braços daquele policial? Não era só minha imaginação?”pensava ele. Ricardo solta Helô, com cuidado para que ela não caia, mal conseguia ficar de pé.
R: Me desculpem, mas eu preciso conversar com vocês, Maitê.
M: Não, vocês tiveram todo o tempo para me falar, nos falar e não disseram nada!
A música para. Todos no restaurante os olham. Stenio respira fundo, não era possível que aquele canalha tenha aproveitado o estado nada natural que a delegada se encontrava,  e parte para cima de Ricardo.
S: Você vai me pagar!! – Helô, totalmente bêbada, ri sem entender muito bem.
H: Você vai bater nele? Rá – Sai cambaleando e fica no meio dos dois. – SSSStenio... Stenio... SSSStenio... – Se a situação não fosse tão séria, o estado de Helô seria perfeito para uma cena de humor. – Você é muito burro! Vai bater em um delegado de policia? Vai ser preso, meu quiriiiiiiiido. – Helô cai perto dos pés dos dois, resultando um ultimo suspiro de Maitê.
M: Não posso mais ver isso. Olha seu estado, Heloisa, deplorável. E você, Ricardo, não pode ver que ela não estar sã? – Maitê vai embora, em prantos e Ricardo a segue, deixando o casal principal sozinho no salão.
A música volta a tocar, as pessoas tentam não olhar mais para eles, Ricardo e Maitê não eram mais vistos e Stenio continuava ali, próximo à Helô (que estava no chão). Ele a olha seco, mas na verdade não sabe o que sentir. Podia ver claramente que ela não estava bem.
S: Levanta! – Fala com desdém. – Helô. – Ela, que soluçava, levanta a cabeça e o olha. – Levana daí. – Ele estende a mão, ajudando-a a levantar. – Vamos para casa. – Stenio levanta Helô, bruscamente, estava com raiva, e a leva para o carro.
No caminho até o apartamento dela, ele se pergunta muitas vezes o que estava fazendo, mas nem ao menos sabia responder. Só sentia a necessidade de cuidar dela, não deixa-la para trás, ainda mais da maneira que estava. Ele dirige olhando fixadamente para frente, não queria encontrar seu olhar com o dela. Helô, que estava no bando ao lado, dormia e acordava a todo momento, até que chega uma hora que decide quebrar o silêncio agonizante que lhe deixava louca.
H: Stenio! – Ele não a responde. – SSSSSStêÊÊnio. – Insiste. – SSSSTÊÊÊNIIIIIIOO – Exagerando, assim como fez a noite toda.
S: Fala, Heloisa.
H: Você gostou do meu beijo?
S: Como? – Indignado, ele quase bate o carro.
H: Ai... Olha a rua! – se acomodando no bando novamente, depois da curva bruta que ele havia dado. – Tôô perrrrguntando se você gostou do meu beijo?
S: Helô, eu não to acreditando que você está me perguntando se eu gostei do seu beijo, o beijo que você deu no Ricardo! – fala anojado.
H: Não, tá maluco , Stenio!? Eu to falando do nosso beijo,agora, lá no restaurante... Quer dizer, era o Ricardo, mas depois foi você, ai depois era o Ricar... – Helô, confusamente bêbada, sente um enjoo e pede para Stenio para o carro.
O advogado não sabia se sentia pena ou cada vez mais raiva da mulher. Logo depois de por tudo para fora, ele a ajuda  e segue rapidamente para casa. Chegando lá, depois de muita força e paciência de Stenio, eles conseguem entrar no apartamento. Helô fazia muito barulho, logo chamando a atenção da empregada. Creusa fica horrorizada com o que vê. Helô, pálida, cambaleando ao lado de Stenio, que lhe segurava o braço e não olhava-a nos olhos. Ela tenta caminhar até o sofá e se joga lá, adormecendo.
C: D. Stenio, o que aconteceu com ela? – Vai ajudá-lo a ajeitar Helô.
S: Creusa... – Respira fundo, parecia muito triste. – Ela bebeu todas, gritou, pulou, dançou, fez confusão... Foi horrível. – Passa as mãos no rosto, tentando apagar as cenas que vinham em sua mente e lhe doíam a cabeça.
C: Mas D. Stenio, a D. Helô não é de fazer essas coisas não. – Fala admirada.
S: Mas fez Creusa, mas fez... – Ele se levanta e segue para o quarto, deixando a empregada sem saber o que fazer.
C: Doutor, espere. E ela? Vai deixar a pobre aqui é? – Eles a olham com pena e dor, da parte de Stenio.
S: Eu vou tomar um banho, espairecer, depois coloco ela na cama.
Stenio não conseguia tirar a cena da cabeça, Heloisa beijando Ricardo, logo ele. Parecia que um buraco havia ser aberto sob seus pés, havia mesmo perdido seu chão. Em contra ponto ela estava bêbada, fora de si, talvez até achando que Ricardo fosse ele... Não! Mesmo assim ela o beijara! O que fazer? O que sentir? Como agir? De repende respira fundo e, com gana, resolve tomar uma atitude. Corre até a sala, a pega no colo, acordando-a e levando para o quarto. Creusa observa com atenção.
S: ACORDA, HELOISA – Fala firme, dando levíssimas tapinhas no rosto dela.- ACORDA! VAMOS!
C: O que o senhor vai fazer, D. Stenio? – Assustada.
S: Vou fazer ela voltar pro mundo real, Creusa. – Volta para Heloisa e a chacoalha. – ACORDA HELÔ!!!!
Helô abre os olhos, lentamente. Assustada, não sabia nem ao menos o que estava acontecendo. Da maneira que ela estava, Stenio não via outra opção. Ele a carrega até o chuveiro, arranca sua roupa e lhe põe embaixo da água fria. Helô tentava sair, esbravejando, mas ele impedia. Não podia deixar mais ela da modo que estava. No fundo fazia por raiva também, aquilo não melhorava a ferida que estava aberta em seu peito, porém ele acreditava que isso poderia acontecer quando conversassem, assim que ela estivesse sóbria.
S: Creusa, prepara um café puro e bem amargo! – Fala alto, depois percebe que ela se encontrava no closet, relativamente próxima a eles.
C: Certo. – Ia, mas acaba voltando para dizer um recado. - Olhe, Dona Maitê ligou. Disse que não era para se preocupar que tudo ficou resolvido, mas depois ela iria querer notícias da D. Helô. Eu não entendi foi nada, mas...
S: Ta certo, Creusa, que bom para ela. Agora vai pegar o café para essa maluca aqui! - Ele grita e ela logo atende, com um pouco de medo, pois nunca tinha visto o padrão naquele estado.
Ainda sob a ducha gelada, ela se vira para ele, com um olhar malicioso, coloca o dedo na frente da boca e balbucia algumas palavras molhadas, mas ele não compreende. Resolve repetir, desta vez o puxando para perto dela. Colando seus corpos, fazendo-o fechar os olhos, procurando forças para resistir e se manter firme.
H: Você me ama! – Fala à milímetros da boca dele, que agora estava todo molhado. – Fala! Fala que me ama! – Helô não aguenta a frieza do namorido, tinha a temperatura mais baixa que a água que lhe doía a cabeça. – Fala... – Traz seus lábios para perto da boca dele e tenta morde-lo, porem Stenio a afasta, ríspido.
Sem ter o que queria ela volta a batê-lo e querer sair dali. Stenio se sentia cada vez pior. Não sabia como e nem de onde tinha arranjado forças ara aguentar aquela situação. Helô ali em sua frente, nua, lhe querendo, frágil... Não! Haveria de Resistir. Precisava!
Helô começava, aos pouquinhos, a voltar para si. Ganhando força, suas pancadas eram cada vez mais fortes e Stenio acaba cedendo e retirando-a dali. Agora ele a enrola em um roupão e a leva para cama. Vociferava sem parar, mas ele ignorava. Estava determinado em fazer com que ela voltasse ao normal, para que ela pudesse ver o tamanho do estrago que fez, pudesse vê-lo ali... sofrendo.
H: Me solta! – Ele a joga na cama. – O que você quer? – Fala com a cara no travesseiro. – Me deixa dormir... Tô cansada... E você não me ama mais... Vai embora...
O tempo passa, mas Stenio não desiste. Creusa, então, entra no quarto com o café e entrega-o para o patrão. – O que é isso? Eu não vou tomar mais nada, nem vem nem vem nem vem, meu querido!
S: É café, você vai tomar sim senhora, não adianta reclamar. – Ele pega a xícara e leva até ela, mas a teimosa vira-se de costas.
C: Toma, D. Helô, a senhora precisa acordar.
H: Mais eu já to acordada, Creusita! – Abre os braços e fica de joelhos  na cama.
S: Crusa, ela já ta melhorzinha, pode ir dormir sossegada. – Creusa tenta falar mais alguma coisa,pedir para ficar ali seria uma das coisas, mas o patrão insiste e ela acaba aceitando, deixando-os sozinhos. – Helô. – O olha serio. – Senta. – Ela obedece, com cara de desconfiada. – Bebe. – Lhe oferece a xícara, mas ela recusa com um gesto de cabeça. – Bebe! – grita e respira, tentando voltar ao controle. – Por favor, Helo... – Ela pega a xícara e dá um gole grande.
H: Eca! – Faz uma careta. – Tá muito amargo, Stenio. – Ele sorri, ela estava voltando. E, mesmo estando magoado (bastante), não conseguia mais ter raiva dela. Via apenas a frágil Helô, aquela com qual havia se casado a mais de 20 anos atrás. O momento de nostalgia o faz esquecer, por alguns instantes, a noite horrível que tiveram. – Stenio... – Fala com a cabeça baixa. – Desculpa... – Agora podia-se ver as lágrimas gordas que caiam no café. – Eu sempre estrago tudo.
S: Por que, Helô? Por que você fez aquilo? – Sua voz era calma, suave, mas cheia de dor.
H: Eu não sei o que me deu. Estávamos ali, conversando, quando sei lá, só vinha você na minha mente...
S: Vai me culpar por você ter beijado aquele cara?
H: Não! Nunca! Mas... – Parecia procurar explicações onde não haviam. Ela não achava palavras, não achava desculpas, não achava o olhar de Stenio. – Olha para mim...
S: Não consigo.
H: Por favor. – em súplica – Não posso ficar sem te olhar nos olhos, sempre resolvemos tudo com o olhar. Você sabe que não me expresso bem com palavras... – Aquilo doía nela também.
S: Deve ser por isso que não demos certo. – Fala se levantando da cama.
Helô sente seu coração quebrar dentro do peito. Um desespero a toma conta o ver Stenio indo para longe de si. Ele seguia para o closet. Iria embora? Deixá-la? Não! O que fazer? O que dizer? Ela até tenta por muitas vezes fazer algo, falar algo, mas suas tentativas não funcionam. Seu corpo não lhe obedece. Não saberia viver sem ele! Não saberia mais... Não mais... Luta e reluta. Mente, corpo, alma e coração pareciam concordar. Chega ao ponto extremo de sua luta interna e consegue gritar, enfim.
H: NÃO! FICA STENIO! NÃO ME ABANDONA! NÃO ME DEIXA NOVAMENTE! EU TE AMO!  - Stenio se vira, para o que estava fazendo e a olha descrente ao que acabara de ouvir.
S: Você o que?
H: Eu te amo! Pronto, falei.
S: Você só me disse isso uma vez. Há mais de ... não me lembro quando foi a ultima vez que disse... – Perturbado, ele se aproxima da cama.
H: Vacilei, eu sei. Mas me desculpa. – abaixa a cabeça. – Tudo que eu queria era ser feliz, para estar feliz ao teu lado. – Respira fundo – Você acorda todos os dias com um lindo sorriso no rosto, me dá bom dia, me mostra como o dia pode ser belo, mesmo se estiver nublado, - sorri com os olhos marejados, estava encabulada. – diz que me ama com uma facilidade...
S: Porque, para mim, não tem nenhuma dificuldade te amar. – Ele fala levantando seu rosto com um leve toque no queixo. – tenta. – Uma lágrima desce pelo seu rosto e ele a enxuga. – Helô. – Ele senta-se ao lado dela, pega sua mão e finalmente se miram, se conectam, conversam pelo olhar novamente.
Eles ficam se comunicando desta maneira por minutos. Encostam suas testas e começam a sincronizar seus movimentos, pensamentos e até a respiração. As mãos de Stenio começam a subir pelos braços de Helô, ela fecha os olhos e sorri, sem sair da posição. O advogado continua o movimento, agora descendo e chegando a sua cintura. Helô engole o medo, não precisava mais dele, já havia até falado de seus sentimentos... Stenio, delicadamente, a puxa para mais perto de si e sussurra:
S: Se você disser que me quer, que me aceita de volta, que ama mais uma vez... – Pausa – Eu fico, eu juro que fico, Helô. – Ela se afasta, o olha assustada, respira fundo e joga para fora tudo que sentia.
H: Eu não saberia viver sem você. Todos esses anos foram como uma tortura sem fim. No inicio a raiva me confortava, mas depois... Eu te quero todas as horas do meu dia, mesmo quando finjo não querer, mesmo quando minto para mim mesma, dizendo que não! – Ela fala deliberada, com vontade. – Eu te amo, mas não do mesmo modo que amava antes – ele muda de feição, agora achado que ela voltaria atrás – Tudo porque te amo mais e mais, incontrolavelmente mais! – Ela adiciona um enorme sorriso ao rosto, que estava encharcado de lágrimas. Ele se levanta se cola seu corpo ao dela.
Enfim, ajoelhados na cama, corpo a corpo, rosto a rosto, alma a alma, Heloisa a Stenio... Parecia não faltar mais nada para fazer com que aquele momento, aquele momento só deles, ficasse marcado como único. Stenio foca no olhar de sua amada, tudo em volta desaparece. Ele se aproxima mais ainda e um beijo é inevitável. Um beijo doce, quente, molhado, cheio de vontade e desejo, coberto de amor. Este é multiplicado e espalhado pelo corpo, pela cama...
H: Espera. – segura a cabeça de Stenio, que beijava seu colo. – Faltou te dizer algo. – O que mais faltava? O que poderia deixar aquele momento mais perfeito? Stenio, calado, a olha com atenção e curiosidade. – Eu te aceito de volta. De volta na minha casa,- Pausa- cama, - Pausa - vida... Casa comigo? – Ele sorri, e tenta corrigi-la.

S: Claro ...Não era eu quem deveria fazer essa pergunta? – Ela sorri também e nega, com a cabeça. Ele afirma, também com a cabeça. Os dois repetem os gestos, se aproximando novamente, até que suas bocas se encontram e eles não têm mais necessidade de discutir, apenas se amar... ali, agora, urgentemente, mas sem pressa. Forte, mas suave. Cheios de desejos,mas repletos de calmaria. Recheados de luxúria, mas puros por dentro. Completamente entregue, mas... mas nada. Apenas se amar, se amar e se amar bastava...