sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fanfic Steloisa #04

Vidinha de casados. Tranquila, cheia de carinhos, amor, paixão, algumas vezes um esforço para dividir momentos, outras para abdicar... Brigas? Para quê? Desconfianças? Quem é desconfiada (o)? Filhos? Já crescidos e criados, bastante responsáveis. Saudade? Como? Não se desgrudam um só momento. O dia todo para ouvir e fazer declarações. Te amo pra cá, te amo pra lá. Um exagero de manhãs, tardes e noites de brincadeiras, caricias e muitas outras “cozitas más”. Bem... Este SERIA o casamento perfeito, para um casal perfeito, vivendo uma vida perfeita, numa história perfeita. E para falar a verdade, perfeitamente chata! A relação de namorido entre Heloisa e Stenio estava indo muito bem, mas com suas imperfeições, o que deixava a coisa muito mais gostosa! Numa tarde, eles estavam em casa, sentados no sofá, conversando sobre assuntos variados, quando são interrompidos pelo barulho da campainha. Creusa se apressa para abrir a porta e fica muito feliz ao ver Maitê. Elas se cumprimentam e logo Maitê corre para abraçar a amiga delegada.
M: Amiga!!! – Se abraçam animadas – Que saudades.
H: Achei que você tinha me abandonado – faz bico.
M: Claro que não, Heloisa, tá maluca? – Põe as mãos na cintura. – E tem como abandonar essa delegada crente – aperta-lhe o rosto, fazendo careta, até que percebe Stenio presente na sala, rindo. – Stenio! Nem te vi, desculpas. – Vai até ele e troca dois beijos no rosto – Tudo bom?
S: Tudo sim, ótimo. – Ele sorri. – E você e o Ricardo, como estão?
H: Stenio! – Adverte a delegada.
M: Tudo bem, tudo bem, Helô. Ele não sabe...  abaixa a cabeça. – Nós demos um tempo, Stenio.
Na verdade Stenio sabia de toda a história, pois Helô repetia-a constantemente: “Desde que estávamos investigando o tráfico de pessoas da quadrilha da Lívia Marini, a Maitê se interessou no Ricardo, e acho que o inverso também aconteceu. Eles namoraram durante um tempo, mas a sua paranoia, não sei como, chegou nos ouvidos de Maitê e ela agora acha que ele paquera todas as policiais daquela delegacia. Inclusive eu!”. No fundo Stenio tinha esperança que eles reatassem para se livrar de vez do delegado e poder viver tranquilamente com sua amada. Depois da mudança de clima na sala, Helô puxa a amiga para o quarto, para conversarem mais à vontade.
H: Desculpa, amiga, Stenio é muito sem noção. – Senta-se na cama ao lado dela.
M: Tudo bem, Helô. Já te disse que tá tudo bem... – Num tom meio triste.
H: Não tá não! To vendo nos teus olhos, Maitê. – Levanta o rosto da amiga. – Foi por causa de mim? Porque eu sei que meu nome também surgiu nessa história, mas eu vou logo dizendo que...
M: Heloisa, eu confio em você! – Interrompe a delegada – Eu te perguntei mil vezes se ele estava interessado em você, ou você nele e você me deu a certeza que o caminho estava livre, até me ajudou. Eu fiquei triste porque eu estava gostando...
H: ô amiga, não gosto de te ver assim, se eu soubesse não tinha nem apresentado vocês.
M: Não fale besteira! – Pula da cama – Pode ter terminado, ou dado um tempo, sei lá.... Mas foi ÓTIMOOO! – Helô gargalha. – Foi maravilhoso!
H: Ai, Maitê, você é INECRE! – As duas riem.
M: E você, amiga, como está com o maridão? – Se balança, brincando com Helô.
H: Ai, Maitê, não começa com essa... – Cora. – Nós somos como antes, não tem isso de marido.
M: Mentira! Mentira sua! – Helô faz cara de estranheza, mas com um sorrisinho na ponta da boca. – Vocês estão bem mais ligados, beem mais apaixonados – enfatiza a ultima parte, fazendo-a rir. – Com bem mais paixão, com mais mais mais tudo hahaha.
H: INACRE ditável... Você tá muito cheia de emoções, acho que o Ricardo te fez muito bem mesmo. – Se arrepende de ter falado no policial.
M: Não... De novo não – Se joga na cama, com as mãos no rosto.
H: Desculpa, amiga, desculpa. – ri querendo não ri. – Vamos fazer assim. – Pausa – Vamos sair hoje a noite. Peço para que o Stenio te apresente algum amigo dele. Dançamos bastante e você esquece isso, que tal? – Helô lhe mostra um sorriso de criança, impossível de negar.
M: Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! – Maitê canta, levantando da cama e empolgando-se, deixando Helô em meio à gargalhadas.
Logo a noite cai e eles se arrumam. Stenio havia feito o que a mulher pedira. Convidou um amigo, advogado, que não vira há muito tempo, um amigo de faculdade, um garanhão. Helô não gosta muito no início, mas depois concorda que precisa animar a amiga pelo menos naquela noite. A delegada se veste, rapidamente, está com um belo vestido preto, um decote relativamente grande na frente, muitas pulseiras, um brinco enorme, tal como o solto e uma bela maquiagem. Ela espera na sala por alguns minutos, até que não aguenta mais a demora do companheiro mega vaidoso e começa com a gritaria.
H: STENIO, MEU QUERIDO, VOCÊ VAI SE CASAR É? BORA MEU FILHO!! – Stenio aparece sorridente atrás dela, a assustando.
S: Se você quiser caso agora mesmo... – Dá um belo e sedutor sorriso, mas ela finge nem liga.
H: Que susto, criatura. – O ultrapassa, sorrindo por dentro. – Vamos andando que a Maitê já deve estar chegando lá. Bora bora bora bora.
S: Tá cedo, amor, relaxa. Que tal antes um beijinho? – Ela vira para ele com raiva, pois estava com pressa.
H: Que Mané beijinho, Stenio, Bora! – Ele abaixa a cabeça e segue andando devagar, e assim que passa por ela (Heloisa estava apoiada na porta, segurando as chaves) a puxa para si, lhe roubando um beijo demorado,  quente e intenso. Ela afasta-o e ele sorri vitorioso. – Você... você... Arrg Stenio... – Agora, quase sem voz, sem ar, ela se distrai. – Stenio... – Ele abre a porta lentamente e olha para ela, aérea.
S: Não vai? – Sinicamente. Helô o olha de cima a baixo, agora com desejo, esquecendo a pressa. – O que foi? – Ele demora um pouco, mas acaba percebendo o interesse da delegada. – Helô... – ela vai fechando a porta e se aproximando dele. – Helô...
E quando Stenio menos espera (Mentira, ele não só esperava, como implorava por dentro que aquilo viesse a acontecer), Helô o encosta contra a porta. Ela morde o lábio inferior e o mira com um olhar fatal. Passa a mão pelo peito de Stenio, o deixando nervoso, depois cola seu corpo ao dele. Stenio tenta beija-la, mas ela não permite. Continua com seu joguinho, agora segurando o namorido pelo braços. Cheira seu pescoço, orelha... Ele sente cócegas  e sorri, ela percebe e continua. O advogado tenta mais uma vez se livrar das mãos de Heloisa, que o imobilizavam, e tocá-la, porém ela o aplica um golpe, deixando de frente para a parede.
H: Você provocou... – sussurra em seu ouvido – agora aguenta aí, quietinho.
Malvada do modo que adorava ser, passa as mãos pelas costas dele, ora lhe alisando ora lhe arranhando, mas sempre lhe atiçando. É quando ele finalmente se vira e consegue tê-la nas mãos.
H: Ai... Stenio. – Ele a encosta na parede. – Assim você vai me machucar...  – fala manhosa e com um sorriso safado no fim.
Stenio ri da manha e a segura firme, fazendo-a estremecer. Logo já estão colados novamente, envolvidos pelo desejo de ser ter. Se beijando. Beijos calmos, que vão se intensificando e transformando-se em beijos urgentes, quentes, cheios de desejo. As mãos vão alternando entre costas, cintura, nuca, cabelos... Os arrepios acontecem, sorrisos são vistos, o tempo  parece não passar, entretanto só parece...
S: Helô, nós não íamos encontrar a Maitê?  - Entre beijos, mordidas, caricias cada vez mais aceitas, repetidas e duplicadas, essa primeira frase é totalmente ignorada.

Continua...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fanfic Steloisa #03

A noite anterior fora de preocupações e mais algumas cotidianas brigas com Stenio, aborrecimentos com Drika e até com Morena, mas Helô levantara com a cabeça erguida e um sorriso no rosto. Ela estava muito feliz com o resultado de sua prova para a PF, seu sonho finalmente se realizara, delegada da polícia federal! Mal toma café e já vai saindo para as semanas finais de trabalho. Passa por Creusa, dando-lhe bom dia e um beijo, pega as chaves do carro e da casa no vaso e sai. Creusa tem um mau pressentimento, leva suas mãos ao peito e estranha o que sentira, mesmo assim continua seu trabalho. Ultimamente Heloisa estava desagradando alguns vilões, sem nem saber no que estava se metendo, seus últimos casos na delegacia civil não só pareciam, como eram muito sérios e grandiosos, ela nem imaginara que dentre alguns passos a frente estaria totalmente envolvida com uma perigosa quadrilha de tráfico humano.
Enquanto Helô descia o elevador de seu prédio, Lívia acertava todos os detalhes de sua morte. Um atentado! Ideia de seu sócio, Russo, que estava à frente do plano. Por telefone eles recebem o ok do comparsa que fazia o trabalho sujo no carro da delegada. Acreditavam, então, que agora seria questão de segundos para que não sobrasse nem pó daquela enxerida que os atrapalhava. Acreditavam...
A delegada caminha até seu carro, destrava-o, entra, põe o cinto e liga o carro. Algo estranho acontece. Uma fumaça quente começa a invadir o automóvel, Helô estranha e fica paralisada, mantendo a calma e revendo sua situação. E agora, como agir? Ela tenta abrir as portas, mas estão travadas, perde muito tempo tentando tirar o sinto, que por alguns instantes também achou que poderia estar preso, travado. Estava sufocando, como podia permanecer dentro daquele cubículo quente, sem oxigênio? Agora era difícil respirar, ela tossia muito e sentia mole. A fumaça inalada por ela fazia com que o momento ficasse ainda pior do que já estava. Seus pedidos de socorro pareciam não ter resultados. Batia nos vidros, tentava novamente as portas, porém nada adiantava. Até chega a pegar o extintor de incêndio e quebrar um dos vidros, quando as labaredas sobem e as deixam totalmente desnorteada. Estava presa e prestes à virar churrasco. Inclusive esse foi o termo que finalizou a operação da quadrilha naquela manhã. Assim que o carro começa a pegar fogo, o comparsa, que se encontrava no local, liga para Russo e lhe deixa com um sorriso maligno no rosto – Churrasco de delegada. Está feito! – Os vilões comemoram e relaxam. Menos uma no caminho deles. Só que não...
Apesar do desespero, de toda aquela fumaça dificultando visão e respiração, da quentura, das queimaduras que já marcavam sua pele, Helô não desiste de tentar sair Dalí. Do lado de fora os vizinhos tentam ajudar da maneira que podem. Alguns com baldes d’água, extintores pequenos e, principalmente, pedindo ajuda para os bombeiros. Finalmente a delegada consegue abrir o teto solar, com muita dificuldade ela se põe de pé, por cima dos bancos, escorregando e tentando se manter firme. Apesar de estar sem forças, ela consegue sair, mas acaba caindo. Os vizinhos correm para ajudá-la, afastando-a do veículo. A ambulância chega e os primeiros socorros acontecem. Creusa, que descera logo após o aviso do porteiro, não parava de gritar, já havia ligado para Stenio, estava muito preocupada com a patroa, e apesar de mais aliviada, após ver Helô saindo daquela situação e seguindo para o hospital viva, não parava de rezar e chorar.
No fim da manhã elas chegam em casa. Lucimar, que fazia a faxina sem nem saber do acontecido, fica assustada com o estado da patroa.Helô estava abatida, com algumas queimaduras e sendo amparada por Creusa. Ele corre para ajudá-la a se sentar no sofá, e logo pergunta o que houvera.
H: Lucimar, eu não sei. – Olha ao redor. – Gente, parece que eu... eu não to aqui. – Se senta. – Parece que eu ainda não voltei para meu corpo, não saí daquele forno horrível. – Lucimar continua com as perguntas, indignada. - Eu liguei meu carro e vi que havia algo de errado. De repente a labareda subiu... – Seus olhos estão cheios de lágrimas – As portas não abriam... – Respira fundo, querendo crer que aquilo tudo não passara de um pesadelo – Eu achei, por um momento, que não iria conseguir escapar... – Fala em estado de choque
C: Ô D. Helô... Eu senti uma coisa ruim quando a senhora saiu, mas achei que era cisma minha. Assim que o porteiro ligou, eu desci correndo, desesperada.
L: Mas que coisa louca. Meu Deus, D. Helô, mas seu carro não é novo?
H: É sim, é sim. – Tenta se recompor. – Eu nasci de novo... Eu nasci...
Helô é interrompida por Stenio, que entra no apartamento correndo, desesperado, aos prantos. Ele pensara que não mais a veria e seu coração estava dilacerado. Se olham por alguns instantes, nunca precisaram de muitas palavras para certos momentos, pois apenas se mirando podia sentir tudo que se passava dentro de seus corações. É o tempo de mais uma lágrima de desespero e alívio cair, e antes mesmo dela chegar ao chão eles correm e se abraçam, um abraço longo, intenso, acolhedor. Lucimar e Creusa saem da sala, deixando-os à sós.
Os corações dos dois batiam forte e aceleradamente, seus olhos brilhavam por causa das lágrimas e da alegria que os inundavam. Stenio a olha firme, segura seu rosto, estavam com os corpos colados (mesmo depois de tanto tempo separados, não havia real limite, principalmente naquele instante, de espaço entre eles), respiravam em sincronia e cada vez mais sentiam a dor e preocupação do outro. Naquele instante, ignoravam o fato de estarem à 10 anos separados, estando inevitavelmente conectados novamente.
S: Não acredito que você está aqui... – Ele tremia. – Eu tive tanto medo... Quando a Creusa me ligou... – Sentia uma dor enorme no peito, somente de imaginar que o pior poderia ter acontecido. – Eu achei que não te encontraria mais aqui... – Ela, emocionada, fica comovida com a preocupação e o carinho que o ex mostrava. – Tive medo... Tive muito medo de chegar aqui, passar por aquela porta e não te encontrar mais! – A segurava firma, parecia que não podia mais soltá-la, não podia mais passar pela experiência de perdê-la, muito menos perdê-la para sempre.
H: Stenio... – Separam-se por um curto momento, olhando-se. – Foi um milagre... Só pode ter sido um milagre.
S: Que bom que você está aqui. – Respira aliviado, entre lágrimas. – Helô. Você é muito importante para mim! – Fala pausadamente, resultando um sorriso e mais lágrimas do rosto dela. – Eu nunca duvidei disso, nunca! Mas hoje eu posso ter a total clareza.
Eles se unem novamente, apoiando suas testas, ficando tão próximo que podiam sentir o pulso um do outro. Mais uma vez respiram em sincronia, agora mais calmos, pode-se até notar alguns sorrisos. O advogado lhe beija a testa, é quando o clima de desespero muda inevitavelmente. Eles voltam a se olhar, agora mais intensamente, pareciam ver a alma por trás das lágrimas. Mas não tenho muito o que falar desta troca de olhares, pois não durou muito tempo. Helô sente uma vontade enorme de estar protegida novamente, uma saudade do abrigo, da segurança, dos braços do ex. Morde os lábios e ele, entendendo que ela sentia o mesmo querer que ele, a beija.  Ali desaparecem os problemas, as diferenças, a separação, as brigas e tudo que havia entorno. O beijo é urgente, quente, desesperado, cheio de uma paixão que estava guardada a tanto tempo, e com desejos querendo ser cumpridos de imediato. Creusa, que estava espiando da porta da cozinha, chama Lucimar para ver a cena. Elas comemoram a linda visão em silêncio. Enquanto isso os beijos alternam entre boca, testa, pescoço. Abraços e cheiros. Mordidas e arrepios. Matavam a saudade de uma década naquele momento, e mesmo cansados não conseguiam parar.
Stenio a puxa para si com uma de suas mãos na cintura e a outra enroscada nos longos cabelos de Helô. Ela o acaricia os cabelos e, entre lágrimas se sente arrepiar por completo. Que saudade de seus beijos, abraços, toques...
Minutos depois se distanciam bruscamente, bastante ofegantes, sem saber o que dizer. Seriam mesmo necessárias palavras? E como explicar o que acabara de acontecer? O clima muda novamente, mas a vontade e o desejo continuavam os mesmos. Agora se olham esperando uma reação, um próximo passo, quem sabe um próximo beijo...
S: Helô... – Quase lhe falta a voz.
H: Stenio... – O mesmo acontece com ela.
S: Eu... – Caminha em sua direção novamente. – Eu... – Pega sua mão e alisa. Ela permite cada movimento, apenas acompanhando com o olhar. – Você... – Ele tinha medo de dizer algo que estragasse o momento. É claro que de uns tempos para cá ele estava investindo novamente em Helô, mas não esperava por aquele beijo, não esperava aquela cena, aquela emoção. Ele sorri para ela, respirando fundo. – Eu queria... – Mas ela não o deixa terminar.
Com medo, Helô corre para o quarto e se tranca. Stenio não a segue, precisava decifrar os impulsos que seu coração, após tanto tempo, voltada a dar. Já Helô, em sua cama, não conseguia parar de sorrir. Sorrisos simples, que se transformavam em gargalhadas e até em lágrimas de extrema felicidade. Passava por sua cabeça tudo que Stenio havia lhe dito minutos antes, das investidas que ele ultimamente estava voltando a lhe dar, e do tempo de casado que tiveram. Ela rola na cama. Às vezes de olhos fechados, sonhando. Às vezes de braços abertos, sentindo seu corpos transbordar de paixão, paixão essa que ela pensara que havia acabado, desaparecido por completo depois de tanto sofrimento. Entretanto ali, após aquele momento na sala, envolvida por aqueles beijos, pela sensação gostosa de colar-se com ele novamente, tudo parecia tão pequeno,insignificante, passado. Olha para o espelho e quase não se reconhece.
H: Acorda, Heloisa! O que está acontecendo com você? – Dá algumas tapinhas de leve no rosto. – Você não pode cometer o mesmo erro. Não... Stenio não! – Fala firme, mas logo amolece ao falar seu nome – Stenio... Stenio... – Volta a si e segue para o banho.
Daí começava, ou melhor, Recomeçava uma das mais lindas, engraçadas e viciantes histórias de amor. Porque não é tão fácil assim esquecer alguém que está tão facilmente conectado a você. Porque não era apenas uma filha que os uniam. Porque 10 anos não foram suficientes para desmanchar o que sentiam. Porque depois daquele beijo estava concretizado, marcado, em seus lábios, corpos, corações, ações, pensamentos e horas, que necessitavam e necessitariam ainda mais um do outro. Porque não seria a primeira, e nem a ultima vez que a saudade falara mais alto...

Rayssa Vasconcelos.

*Coloquei #03 porque na page do Facebook foi postada uma fic enviada por uma Steloisa.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Fanfic Steloisa #01 (parte 4)

Barros sorri para Jô, que responde com um sinal de cabeça. Russo segue andando com a mala quando fica perplexo ao ver seu “homem de confiança”  em sua frente com uma arma apontada para sua testa.
R: Azis!? O que você está fazendo aqui? Abaixa essa arma. Vamos embora! – Ele tenta continuar o caminho, porém Azis se mantém firme. – Deixa de palhaça! Que que CE tá fazendo? É um golpe? Quer o dinheiro todo para você, é?
Jô, Barros e o resto da equipe de policiais turcos e brasileiro cercam Russo, deixando-o acuado e paralisado. Então sente uma mão tocar seu ombro e vira devagar.
B: Obrigada. – Barros dá sinal para Azis abaixar a arma. – Este é Azis, policial turco infiltrado. Você conhece? – Ironisa.
J: Este é o teu homem de confiança que iria explodir tudo, gatinho? – Russo olha possesso. – Parece que seu plano não deu muito certo... Leva!
Russo tenta reagir, mas de nada adiantou, pois a equipe estava preparada para enfrentar um batalhão. O chefe de segurança da antiga boate Night Teasers foi algemado e levado. Enquanto isso Wanda esperava no metrô. Ela já estava ali há alguns minutos, sempre escorregadia, tentar garantir sua fuga sozinha e vai até a bilheteria para comprar (não esperaria o pessoal da Itália para entregar os que Lívia havia mandado-a receber). Lhe é pedido os documentos, logo ela entrega a identidade de Marta. Demora um pouco, mas seu bilhete lhe é entregue.
W: 16:45hs? Mas eu pedi o trem das 14hs! – A moça responde que não há mais vaga neste e ela terá que esperar. – Isso é um absurdo!
A bandida reclama, entretanto resolve esperar. Sentada em uma das cadeiras, ela folheia algumas revistas da banca ao lado. Uma vez ou outra sondava ao seu redor, precisava ter certeza que não estava sendo seguida ou se Russo e Lívia haviam chegado. De tanto procurar algo ou alguém, acaba achando! Um homem alto, careca, de pele clara. Ria e a olhava com um certo interesse, ela sabia que não era hora para paquerar, mas Dalí poderia sair seu próximo golpe. Olha mais uma vez para a revista e sussurra:
W: Nunca se sabe... Vai que é um gringo indo para a Itália...
A: Eu gosto muito desta revista. – Ele aparece ao seu lado, assustando-a um pouco. – Desculpe, te assustei?
W: Está tudo bem... – Ela sorri. – Ah! Eu também, achei que não fosse encontrá-la aqui...
A: Almir. – Ele estende a mão para cumprimenta-la. – E você?
W: Marta. – As mãos são tocadas e o cumprimento é finalizado. – Você é brasileiro ou é um turco que fala português? – Ri – Porque os turcos tem uma facilidade ...
A: Não não – Simpático – Eu sou brasileiro. Sou do sul, mas vivi minha vida toda no Rio. Agora estou a caminho da Itália. – Ela acompanha a história com cada vez mais interesse. – Vou abrir uma filial da minha empresa...
W: Você é empresário? – Ele responde positivamente com a cabeça. – Ah... Sabe, eu também estou indo para a Itália, vou visitar uns parentes...
A: Você estará no trem das 16:45hs? – Ela confirma – Então vamos juntos! Ainda vai demorar... Que tal tomarmos um café? Eu conheço a cafeteria que fica logo aqui em cima...
Wanda segue para a tal cafeteria com Almir. Animada, ela acha que seu próximo passo (golpe) será infalível, Itália... Empresário... Assim que chegam na rua principal ela se vira e fica atônica. Almir agora segurava um distintivo policial em uma mão e algemas em outra. Como ele se encontrava desarmado, ela tenta fugir, mas outros policiais aparecem e a levam para dentro do carro.
A: Acabou Wanda! – Ele a olha pelo vidro. – Você vai pagar por tudo que fez às meninas, e eu vou ter o prazer de contar, eu mesmo, para a Walesca que te prendi!
W: Ah... É você! – Ela se lembra das pouquíssimas vezes que viu aquele rosto na boate. – Você é um dos clientes da boate!? – Ele ri e o carro segue o caminho da delegacia.
À medida que os integrantes da quadrilha de tráfico humano (os fugitivos, pois o resto já havia sido presos na invasão) foram sendo recapturados e levados à delegacia local, Helô e Stenio eram atendidos no hospital. Ricardo, que estava presente no local, ajudava da maneira que podia. Assistia à Heloisa, colocava à parti do estava do Stenio e ainda dirigia ao fim da operação policial por telefone.
R: Stenio acaba de ser levado lá para dentro. Já avisei a ele que foi injetada a droga nele, mas parece que não foi toda a quantidade que Lívia levava, acho que foi porque não foi um tiro certeiro.
H: Ela queria me atingir e ele se jogou na frente... INACRÊ! – Ela suspira, lembrando do ato heroico. – Foi como uma bala de raspão... – Saber que ele estava vivo era um alívio, mas a dúvida de seu real estado ainda a cortava o coração.
R: Sim, por isso o corte. Agora descanse, eu vou procurá-lo. – Sai do quarto e senta na recepção, pois nada mais poderia fazer.
No fim da tarde, muito cansado, Ricardo dorme na cadeira. As enfermeiras que cuidavam dos ferimentos de Helô a acomodam na cama, e ela aproveita saber mais noticias de seu amor.
H: Enfermeiras, vem cá vem cá vem cá... – As chamando com as mãos. – Junto comigo veio um homem.Vocês sabem onde e como ele está? – As enfermeiras parecem não estar lembrando à quem ela se referia.- Estava com um corte... Ele foi atingido no pescoço, com uma seringa... Drogas...
E1: Ah... É aquele – cai na risada.
E2: O do quarto 125? O do... – Ri também, deixando Helô cheia de dúvidas.
E1: Este mesmo. Acho que sabemos de quem a senhora está falando...
H: Sim. E por que as risadas, posso saber? Meu mari... Ele foi atingido com aquela droga de um modo cruel e totalmente ...
E2: Que droga?
H: Ué? Não sei ao certo. A perícia já não foi feita? – Neste momento Ricardo entra no quarto. – Ricardo! E o resultado da...
R: Helô, fique calma...
H: Ai meu pai, Ricardo. ComoEuPossoFicarCalmaDepoisDessaFrase? – Fala extremamente rápido e nervoso. – Me fala o que aconteceu?
E1: Não tinha droga nenhuma! Helô não aceita aquilo. Sabe que Lívia aplicava uma alta dose de droga nas suas vítimas, assim como fez com Jéssica e Raquel.
H: ComoÉQueÉ? – Incrédula – Eu vi a Lívia aplicar...
R: Calma, Helô... – Ele a toca os ombros, num sinal de preocupação.
E2: Era água... – Ri. - Como poderia ser água?!
E1: Ele desmaiou só por nervosismo eu acho... – Com essa até Ricardo dá um leve sorriso. – E depois que acordou ficou achando que ia morrer, um desespero... hahhaha – A delegada trava e fecha a cara.
H: Isso é verdade, Ricardo? – Ele, sem jeito, confirma. – Arrrrrg... Eu não to ACREditando! – Ela se levanta, com um pouco de dificuldade e corre para o quarto 125. – Depois de uma tarde toda chorando... De ter juntado todas as minhas forças... – Fala andando.
Stenio leva um imenso susto com sua porta sendo aberta com tanta violência. Helô estava completamente tomada pela raiva. Logo atrás dela estavam as enfermeiras e o policial. Ela se vira, os para e diz:
H: Não! Agora quem vai cuidar desse paciente aqui SOU EU! – Ela tranca a porca e as ultimas palavras que os demais ouvem são: - Você vai me pagar Stenio!
Stenio pula da cama e parece exalar uma mistura de medo, vergonha, felicidade por vê-la bem, e muitas outras inexplicáveis emoções...
S: Helozinha, que bom que...
H: Helozinha uma ova! Posso saber que palhaçada foi esta, Stenio?
S: Do que você tá falando? Se é por causa das enfermeiras... Eu juro que...
H: Eu to falando da droga! Que não era droga... Da quase morte, que também não era quase morte.
S: Eu levei uma seringada na garganta, Helô! Aquela mulher me drogou! Eu não sei como sobrevivi...
H: Que droga, Stenio. Não tenta me enganar...
S: Você não sabe? Os policiais descobriram que ela seringava as vítimas, como aquela menina lá... a Jéssica...
H: Stenio era água! – Ele se assusta – Não te contaram?
S: Impossível. Eu desmaiei, eu vi todo aquele sangue, eu me senti drogado... eu ia morrer... – Se levanta e se aproxima dela – Mas iria morrer feliz, por ter salvado você – pega sua mão.
H: Frescura! Foi pura frescura.
S: Que que isso, Helô?
H: É a resposta do médico. Não tinha nenhuma droga ali. O corte foi de leve e você desmaiou porque pode ter ficado nervoso. Stenio, pow! – Ela ri da situação.
Steni não acretida que isso possa ter acontecido. Logo com ele, vaidoso do modo que é. Salvar sua amada seria sua principal glória, e ao invés de ficar conhecido pelo ato heroico, foi reconhecido pela vergonha do momento que passou. Ele fica arrasado. Vira de costas para Heloisa, não podia encará-la. Senta-se na cama e suspira tristemente.
S: Me perdoa, Helô. – Ela franze a testa – Eu só queria te salvar, mas acho que acabei estragando tudo... – Ela se aproxima lentamente do outro lado da cama. – Você não sabe tudo que eu senti ouvindo o que eles te faziam... Eu estava o tempo todo colado à vocês desde o momento que te vi naquele car... – Deixa escapar um lágrima – Você me olhando daquele modo... Tão desprotegida, eu senti que precisava de mim! Fui atrás, entrei naquele hotel... Tentei tentei tentei acertar, mas, como sempre, eu faço errado e te prejudico. – Helô vai tocá-lo, já lhe doía ouvir aqui, mas hesita ao ouvir a continuação das palavras de Stenio. – Acho melhor ficarmos separados mesmo... Não damos certo, nunca da... – Stenio leva uma tapa nas costas e vira assustado. – O que...
H: Nunca mais fale isso! – Lhe bate novamente – Nós sempre damos certo! O destino nós deu umas rasteiras, mas só somos completos quando estamos juntos. – Stenio mal acredita no que houve – Você não me prejudica, me faz bem!
S: Nem acredito que estou ouvindo isso de você...
H: Shhhhhhhhhh (sinal de silêncio). Deixa eu continuar, ou vcê quer que eu mude de ideia? – Ele balança a cabeça, nervoso, negando. – Rá! Inacrê! Você me salvou sim! A Lívia iria me acertar e ,mesmo não sendo a droga, nem sei porque não era, você teve uma enorme coragem... Foi uma prova de amor. – Fecha os olhos. – Você lembra de um dia que foi na minha casa e eu te disse que para mim era pão pão, queijo queijo, me ama? Eu precisava de uma prova. Hoje você me provou muito mais do que seu amor. – Senta na cama também – Provou coragem de fazer tudo por este amor... – Põe as mãos em seu rosto e sorri.
S: Eu te amo mais que tudo na minha vida. Eu queria ter visto isso antes de cometer tantos erros com você. Foi preciso eu te perder para perceber que não consigo viver sem você... - Eles se aproximam e encostam seus rostos.
H: Acho que depois dele dia cansativo, eu precisava era disso, ouvir você dizendo que me ama mais uma vez...
S: Eu posso dizer o quando você quiser ... – Chega próximo ao seu ouvido e fica repetindo – Te amo... Te amo... Te amo... – Ela fecha os olhos, focando apenas no som das palavras de seu único e verdadeiro amor, mas estava cansada...
H: Tudo que eu quero agora é relaxa e cama! – Para e pensa melhor na palavra que disse. A final, ao lado de Stenio e em algumas situações não se pode dizer algumas palavras... – Stenio...
Ele sorri maliciosamente e se segue em direção a sua boca, que ansiava um beijo também.  Eles não se contêm em apenas um beijo. Trocam vários e vários, um mais intenso que o outro, deixando-os sem ar. Stenio desce para o pescoço da delegada, fazendo-a tremer.  Percebe que agradou e segue com seus carinhos. Entrelaça os cabelos dela em seus dedos e a aperta a nuca. Helô estava mole, totalmente tomada pelo desejo e a saudade que a prendiam ao advogado.
H: Stenio...  – Pausando as carícias – Aqui não é lugar para isso... Alguém pode entrar e...
S: Você trancou a porta, esqueceu? – Fala em um tom baixo e suave – Além disso, eles imaginam que você está me descascando por causa do caso da seringa... – A beija e se afasta duas vezes. – Mas se você quer ir embora... – vai se levantando da cama, porém não consegue, pois Helô o puxa com força, fazendo o ex-atual-marido cair.
H: Aonde você pensa que vai? Ainda não teve alta, meu querido! – Fica por cima dele e a puxa, encostando os corpos. Ela solta um pequeno gemido por causa das dores no corpo (machucados causados por Lívia e sua quadrilha).
 S: Te machuquei? Desculpa, meu amor – Todo nervoso e preocupado.
H: Siim – Ela faz biquinho e manha – Agora eu vou precisar de beijinhos para curar... – Stenio adora a ideia e entra na brincadeira. Inverte posições, acelerando o coração da delegada.
S: Se for preciso, até um milhão – Abre alguns botões da blusa dela e a beija o pescoço e o colo. Descendo, beijando-a mais e mais, sentindo seus arrepios. Fazendo-a cada vez mais satisfeita, relaxada, feliz e o desejando demasiadamente. – Eu te amo, te quero, te desejo mais que tudo... – Ela se afasta. – Ah não! Helô!? Vai dar pra trás agora?Cê tá querendo brincar comigo, né?  - Ela olha para ele com um olhar sedutor e sorri.
H: Sim. Quero BRINCAR DE MÉDICO...

FIM

Uma semana depois, Giovanna Antonelli volta ao trabalho


A atriz compartilhou imagem em seu Twitter. 'Indo pro ensaio do filme SOS Mulheres ao Mar'

Giovanna Antonelli não quis saber de férias. A atriz, que saiu do ar há uma semana com a novela "Salve Jorge", já está trabalhando em um novo projeto. Antonelli contou a novidade na manhã desta sexta-feira, 24, aos seus fãs e seguidores do Twitter.

"Bom dia! Indo pro ensaio do filme sos mulheres ao mar!!!", escreveu a atriz na rede social.







#Jubs

Giovanna muda o visual depois de 'Salve Jorge'


Atriz se despediu do look da Delegada Helô nesta sexta-feira, 24.



Giovanna Antonelli mudou o visual nesta sexta-feira, 24, e se despediu do visual da Delegada Helô, de "Salve Jorge". A atriz clareou os fios: "Linda, loira e chic (sic)", escreveu a cabeleireira Branca Lorenzo. Giovanna voltou a trabalhar uma semana depois que a novela acabou, ela estará no filme "SOS Mulheres ao Mar" e o novo visual é para compôr Adriana no filme.
A atriz não foi a única a mudar de visual com o fim da novela de Glória Perez: Claudia Raia e Nanda Costa também correram para o salão.



#Jubs

Giovanna Antonelli dança e dá selinho em Stênio Garcia durante premiação!

A atriz Giovanna Antonelli foi convidada para ser mestre de cerimônias de um prêmio na noite desta quinta-feira, 23. A animação da atriz roubou a cena do evento e contagiou todo mundo na plateia.

Giovanna dançou, se divertiu no palco e até deu um selinho em Stênio Garcia, seu antigo colega de elenco em Salve Jorge.  Enquanto isso, na plateia, a mulher do ator, Marilene Saade, dava risada da brincadeira.


Após 'Salve Jorge', Giovanna Antonelli vai para Itália rodar filme em um cruzeiro
Além da ‘delegada Helô’, outras atrizes estiveram presentes na entrega do prêmio Comer & Beber, da Revista Veja Rio, que aconteceu na zona portuária do Rio de Janeiro, como Rosamaria Murtinho, Giovanna Lancellotti, Juliana Knust e Cris Vianna.







#Jubs

Giovanna Antonelli é mestre de cerimônias em premiação no Rio


Giovanna Lancellotti, Juliana Knust e Cris Vianna estiveram em evento realizado na noite desta quinta-feira, 23, na Zona Portuária da cidade.



Giovanna Antonelli foi a mestre de cerimônias do prêmio “Comer & Beber”, da revista “Veja Rio”. Em clima de descontração, a atriz comandou o evento, dançou e chegou até a se ajoelhar para dar um selinho no ator Stênio Garcia.

As atrizes Giovanna Lancellotti, Juliana Knust e Cris Vianna estavam entre os famosos que foram ao evento realizado na noite desta quinta-feira, 23, na Zona Portuária do Rio. "Parceira! Amo!", escreveu Juliana para a amiga Lancellotti na rede social Insatgram.
Ao posar para fotos durante o prêmio, Marilene Saade, mulher de Stênio Garcia, acabou mostrando demais.
Confira as fotos: 
Giovanna e Stênio

                        Giovanna dançando
                                                                  Stênio e esposa

                                                        Giovanna Lancellotti, Juliana Knust


Reporter Ana Paula Araújo

                                                                       Cris Vianna







#Jubs

Giovanna Antonelli pode viver homossexual em próxima novela de Manoel Carlos, diz jornal


Giovanna Antonelli, 37, está confirmada no elenco da próxima novela de Manoel Carlos. Ainda não se sabe o papel dela, mas a atriz foi cogitada para interpretar uma homossexual. A informação é da coluna de Patricia Kogut, do jornal "O Globo", desta quarta-feira (22).

O convite para participar da nova trama foi feito pelos diretores Jayme Monjardim e Leonardo Nogueira, marido da atriz. As negociações começaram antes mesmo do fim de "Salve Jorge", contou o jornal.
Giovanna já trabalhou com Manoel Carlos nas novelas "Laços de Família", em que interpretou a prostituta Capitu; e em "Viver a Vida".

Giovanna Antonelli e o filho, Pietro, posam junto com alunos de Jiu-Jitsu de uma escola da comunidade do Itanhangá, no Rio



Giovanna Antonelli reservou a noite desta segunda-feira (20) para levar o filho mais velho, Pietro, de 7 anos - de seu relacionamento com Murilo Benício -, a uma comunidade do Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para assistir aulas Jiu-Jitsu em uma escola do local.

A atriz chegou com um look despojado e sem maquiagem. Muito simpática, posou com alunos, com o professor e fãs que se aglomeraram no local só para vê-la de pertinho. Pietro também se juntou a mãe e posou para fotos. Ela foi embora de mãos dadas com o filhote e ainda mandou beijos para os admiradores ao entrar no carro.



Depois de brilhar em "Salve Jorge" como a delegada Helô,Giovanna ainda não terá tempo para férias. Em junho, a atriz viaja para Itália para rodar o filme "SOS Mulheres ao Mar", comédia dirigida por Cris D'Amato, no qual cantará em cenas do longa-metragem. Reynaldo Gianecchini, Fabíula Nascimento e Emanuelle Araújo também estão no elenco.
Além dos cinemas, Giovanna também poderá ser escalada para a próxima novela de Manoel Carlos.


Confira algumas fotos














#Jubs

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fanfic Steloisa - Aviso!

Postarei sempre uma fic por semana. Fiquem sempre de olho!
Quem quiser acompanhar outras fics minhas, além das postadas no Império, temos esta pagina para ajudar >>> http://imperiogioantonelli.blogspot.com.br/p/fanfics-steloisa.html <<<
Ela está sempre sendo atualizada, não se preocupem.
Sigam o blog e curtam nossa page do Facebook!
Beijos

Fanfic Steloisa #01 - Parte 3

Russo mal pode crer que as “sócias” poderiam ter se descontrolado daquela forma. Eles se entreolham e concordam que foi realmente um erro. Não pela morte de tal pessoa, mas pelo barulho e atenção que chamaram, e por ter um cadáver para esconder agora. Por outro lado, caso jogassem o corpo por ai, seria mais fácil fugir. A final, menos um na equipe resultava mais descrição à fuga. Pois é, menos um da equipe. Galego!
R: Agora me expliquem como isso foi acontecer?
L: A Wanda... Que me tira do sério, como sempre...
W: Eu? Foi você que acertou ele! Você que tava com esta arma na mão. – Aponta para a arma. – Ela foi tentar me acertar, eu pulei em cima dela.
L: Daí ele veio “resolver” e...
W: Ela atirou nele.
L: Sim, mas foi sem querer...
W: Atirou sem querer – Ela ri ironicamente.
R: Ok ok. Agora já era. Mas eu precisava deste imbecil para pegar o dinheiro.
W: É. Porque não podemos esquecer que pode ser uma armadilha...
L: Ah... Mas se for – Se aproxima de Helô – Eles vão ter uma surpresinha...Hahahaha
Eles se organizam para ir ao encontro com Jô. Lívia resolve ficar e cuidar da delegada. Enquanto Wanda ficaria no metrô a espera dos bilhetes e Russo iria resolver o resto, segundo a ideia da chefa. Stenio, mais aliviado, escutava toda a organização e repassava para o celular de Ricardo via mensagem de texto.
Na polícia...
Ri: Jô, é o seguinte: Você, Barros e a equipe A irão ficar e prender quem vier pegar esta mala. Eu e a equipe B, iremos para o hotel que o Stenio nos indicou.- Jô concorda e sai a encontro de Russo. Ricardo a encontro de Stenio.
Os bandidos saem do local (cada um para seu destino), deixando Lívia de guarda. A falsa agenciadora de modelos aproveita para torturar mais a delegada. Lívia, alem de bater em Helô, ligava para o Brasil, mandando procurarem Drika.
L: O que você acha de trazer mais uma menina para uma das nossas boates? – gargalha – Você vai ter o que merece, delegadazinha...
O advogado já estava impaciente, era muito difícil estar tão perto e ao mesmo tempo tão longe de sua amada, que corria perigo. Ele resolve não mais esperar por Ricardo, já que Lívia estava sozinha, invade o quarto.
L: Mais o que é isso? – Ela se assusta quando Stenio empurra a porta. – Stenio? O que vo...
S: Cala a boca, Lívia! Eu quero que você solte minha mulher – Helô fica encantada ao vê-lo entrando, enfrentando Lívia(apesar de perigoso)e a chamando de sua mulher...
No lugar do encontro...
Jô vê que Russo se aproxima, estava de mãos para cima (um sinal para dizer que estava desarmado). Ela segue em sua direção (a policial segurava uma maleta). O clima é tenso, e não demora muito até que ficam cara a cara.
R: Lohana... Vadia! – Jô ri
J: Russo seu canalha.
R: Trouxe o que eu pedi?
J: Tá aqui na maleta, mas cadê a delegada?
R: Está bem perto daqui.
J: Ah...Não. Esse não foi o combinado, gatinho...
R: Não começa com essa, Lohanda vadia!
J: Meu nome é Jô! – Ela aplica um golpe nele, que revida, mas acaba sendo imobilizado pós segundo golpe.
R: Acho bom você não continuar com isso, safada! – Ele tenta apontar para um dos prédios que estão em volta. – Tá vendo aquela galeria ali? Se você fizer algo comigo ela explode, tem gente minha lá dentro... – Fuzila ela com o olhar – Então, vai encarar? Vai arriscar a vida das pessoas que estão ali e nos arredores? E então, vadia... Aaaahi – Ela aperta mais o pescoço dele, com raiva.
Barros aparece atrás dela e fala para ela soltá-lo. Jô mal pode acreditar no que escuta, mas acaba cedendo depois da troca de olhares com o colega. Aquilo significava que ainda havia chance de prender aquele canalha. Ainda havia outra parte do plano...
No hotel...
L: Stenio, calma, vamos conversar... – Dá alguns passos para trás.
S: Você não vai soltá-la, né? – Anda em direção à sua amada – Então eu vou!
Helô estava muito fraca e machucada física e mentalmente. Stenio a desamarra rapidamente, ficando de costas para Lívia. A vilã estava na extremidade oposta do quarto, mexendo em sua bolsa. Stenio levanta Helô, ela tem muita dificuldade de andar, mas consegue reagir rapidamente ao ataque inesperado de Lívia. Stenio fica surpreso com a agilidade da amada. Ela o empurra e o livra de um cano de ferro que fora jogado. Com o empurrão, por estar sem condições de ficar em pé, ela cai. Assim que Helô chega ao chão, Lívia tenta acerta-la com uma das suas famosas seringadas, mas Stenio se joga entre as duas, sendo inevitavelmente acertado. Ele fica muito nervoso, põe a mão no pescoço e sente o sangue escorrer por causa do corte que a agulha fez. Helô entra em desespero, não acreditava no que via(Nããão! Stenio não!). Empurra Lívia para longe. Ele já sabia, pelas histórias contadas pelos policiais, na noite passada, que eles agiam assim: matando até com doses muito altas de drogas injetáveis. Porém agora não pensa mais em nada, apenas cai.
L: Mas que idiota! – Lívia fica impressionada com o impulso do advogado.
H: Stenio... – Mal consegue falar – meu deus... – olha para a bandida, apertando os olhos. E encontra forças vindas nem ela sabe de onde. – você vai pagar por isso!
L: E o que você vai fazer? – Ela já estava em pé – correr atrás de mim? – Ri com toda sua ironia e corre em direção a porta, mas é surpreendida por Ricardo.

R: Ela não pode, mas nós sim! – Sorri – Você está presa, Lívia Marine! – Ela a algema e manda levá-la. – Helô? O que aconteceu? – Ele vê Stenio no chão e também repara no estado da colega. Resolve não esperar a ambulância e os leva para o hospital mais próximo.

CONTINUA...


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fanfic Steloisa #01 (parte 2)

Stenio entra, sorrateiramente, no saguão do velho hotel. O lugar era muito antigo e empoeirado. Caminha até a recepção e ouve a discussão. Russo, Lívia, Wanda e Galego gritavam muito e, cada vez mais, isso o preocupava. Se todos aqueles bandidos perdessem totalmente o controle, poderia sobrar para Helô.
R: Vocês estão malucas?
W: Russo, ela atirou em mim!
L: Deixa de drama, Wanda. Bateu mais próximo desta delegadazinha do que de você – Ela ri, ironizando.
R: Líivia, Wanda. Se vocês ficarem dando pití, não vamos conseguir seguir com o plano. – Elas se acalmam aos poucos. Galego apenas olha. – Qual foi o motivo da briga a final?
W: Sabia que a chefinha está escondendo nossos bilhetes, Russo? – Ela aponta novamente para Lívia. – Ela tá querendo se livrar da gente! Deixar a gente aqui, ser presos, e fugir sozinha!
L: Eu nunca disse isso! Wanda, você está ficando louca!
R: Que história é essa, Lívia?
Neste momento eles escutam um barulho, algo parecido com um espirro (Stenio e sua alergia a poeira), vindo da recepção.
G: Ouviram isso? – Somente os dois ficam em alerta, pois as duas bandidas continuam com o bate-boca. – Será que tem alguém ai? Alguem policia, Russo?
R: Eu vou verificar. – Ele vai saindo e olha para trás, vendo a briga – Fica aí e não deixa essas duas se matarem!
G: Ta certo – ele ri, mas para ao ver que o chefe não estava brincando. – Tá vendo, delegada. – Fica ao lado de Heloisa – Agora imagina isso na sua delegacia... – Helô apenas o aplica um olhar de desprezo e volta a assistir a discussão.
W: Você se acha a super poderosa, a inatingível, não é Lívia?
L: Wanda, nenhum de vocês saberia fica no meu lugar. Eu montei o disfarce perfeito, não foi doutora? – Ela não perdia a oportunidade de alfinetar Helô.
W: Tão perfeito que ela te descobriu... – fala em um tom mais baixo, porém a chefe da máfia escuta e não gosta.
L: Se alguém aqui tem talento para ser descoberto, esse alguém é você! Você sempre se precipitando, Wanda... – Anda pelo quarto.- Você se comportou como uma amadora sempre que foi pressionada.
W: Amadora não! – O clima só piora – EU peguei no trabalho sujo e pesado! EU fiz com que essa tua imagem de Agenciadora de modelos, mulher influente no mundo da moda, fosse inigualável!
L: E você quer que eu te agradeça? – Completamente irônica – Quer que eu te dê um prêmio?
W: Lívia não me provoca... Eu sei muita coisa sobre você...
L: Poupe-me de suas ameaças, Wanda. – Vira de costas para ela – Você não está falando com suas vítimasinhas de baixo escalão...
W: Ah é? Então vou falar com você do modo que você merece, não é sua prostitutasinha traficada?
Lívia se descontrola mais uma vez, pega a arma que estava em cima da mesa e se atraca com Wanda.
Enquanto isso lá fora...
S: Droga! Minha alergia está me matando – sussurra Stenio. – E agora, para onde eu vou? – Ele escuta os passos de Russo e se esconde em baixo da bancada.
Russo examina a área. Vê uns animais passando e acha que o barulho pode ter sido produzido por alguns deles. Mesmo assim, resolve dar uma checada  no hotel antes de sair, pois já estava quase na hora de pegar o dinheiro do resgate de Helô. Ele dá uma olhada nos quartos do segundo andar (o hotel tinha somente dois andares e Heloisa estava no 1º, junto com os outros da quadrilha de tráfico humano).  Segue para o terreo, passa uma vista rápida  em algumas salas. Agora vai para o saguão do hotel. Olha atrás de todas as escuras cortinas, dentro da área de escadas e segue a recepção. Ele retira os lençóis de cima das cadeiras de espera e escuta um barulho (Ai meu deus, Stenio novamente), vai andando devagar até próximo da bancada e quando aproxima seu corpo por cima... Escuta o dispare de um tiro, vindo do andar de cima.
R: Mais que diabos é isso? – Olha para trás e para cima. Russo volta seu olhar para a bancada e constata que não há ninguém (Stenio conseguira sair a tempo!). - Tudo resolvido, eram os animais mesmo... – Volta para o quarto para saber o que acontecera.
Chegando no local, Russo mal pode acreditar no que vê. O sangue estava escorrendo pelo chão. Um erro, uma grande precipitação. Será que ainda havia pulso? Por que haviam feito aquilo? Por que não o esperaram para resolver as coisas? E agora, como sairiam Dalí?
R: Agora só faltava essa para nossa situação piorar! – Ele reclama alto. – Onde vou esconder esse cadáver?

Stenio se desespera. Ele podia ouvir tudo que os mafiosos diziam. Logo após o tiro, ele havia corrido para um dos quartos ao lado e lá ficou a espera de uma chance, um sinal, algo que pudesse usar para salvar Helô, mas depois daquilo... E agora? Será que estão falando de sua amada? Não pode ser... Ele fica quieto, atento e com uma dor imensa no peito, mas tenta se controlar para ouvir os próximos movimentos e descobrir de quem eles falavam: Lívia? Wanda? Helô?

CONTINUA... 


terça-feira, 21 de maio de 2013

Fanfic Steloisa #01


Tudo certo para a invasão. Ricardo fica a frente à equipe que irá invadir pelos fundos e Helô fica responsável pela da frente. Há todo um clima de tensão, mas todos estão com muita vontade e esperança que ocorra tudo como planejado. Riva e Jô chegam à boate com todas as traficadas para “fotografar”. Neste dia o local ficara fechado, não teria show ou festa, tudo para que seja mais fácil a infiltração da policia. Mas, por azar da equipe, nem Lívia, nem Wanda estavam no lugar.
R: Helô, já estamos prontos para invadir aqui atrás. Não vale mais a pena adiar, elas não vão vir. – Conversando pelo rádio.
H: Ok ok ok. Em 2 minutos entramos juntos! – Desliga e toma posição.
Lá dentro...
J: Vocês, meninas, subam ai no palco.
Ri: Já já o fotografo chega.
Ru: Ele tá demorando demais. Você disse que ele era da sua confiança, não é Riva?
I: Mas é normal um atrasozinho, senta aí e espera Russo. – Mas Russo não tem tempo nem de completar a ação, os policiais invadem o local.
No meio da gritaria das meninas, os policiais conseguem dominar os traficantes, mas Galego, que está atrás das cortinas, consegue não ser percebido. Ele aproveita para se sobressair. Chega por trás de Helô e a faz de escudo humano.
G: Se se meterem a besta eu estouro os miolos da delegada. – Todos ficam paralisados, com medo. – Vamo Russo! Liberem ele! Bora! Vou estourar ela! – Ricardo não tem outra opção, manda liberar Russo. Impotente ele assiste a cena dos dois bandidos levando a delegada.
Russo e Galego conseguem fugir e se encontram com Wanda em um hotel, longe Dalí. Heloisa estava possessa, porem nada poderia fazer. Ela observava cada detalhe e já tentava traçar um plano de fuga. Wanda e Galero saem do quarto, com a desculpa que iriam encomendar a fuga. Russo, então, fica sozinho com a delegada. Ele aproveita para torturá-la
R: E então, doutora... – Se aproxima dela. – Como se sente agora? Cadê a Delegada poderosa? – Segura seu rosto com força – Toda cheia de si – Aperta seu rosto – Mas é bonita... - Tira a fita que tapava sua boca. – É uma pena que você é tão boazinha... Pois eu adoraria ter você – Cheira o rosto dela – Você é uma delicia, delegada... – Helô sente náuseas – Ele tenta beija-la e Helô cospe no rosto dele. – Você tá louca? – Da uma tapa no rosto dela – É por isso que eu prefiro as malvadas. Apesar que isso foi bem mal... – Ele ri e puxa seu cabelo. – Você vai sofrer muito, por causa disso... – E tapa novamente a boca dela.
Wanda e Galego voltam para o quarto e estranham a delegada estar com o rosto vermelho e Russo tão nervoso. Não fazer pergunta, sabem que russo adora uma tortura. Eles contam o plano, viajariam de metrô até a cidade vizinha e lá pegariam um jatinho junto com Lívia. Helô escutava tudo de cabeça baixa e isso só aumentava sua gana de acabar com eles.
W: E você, delegada, não vai poder fazer nada – Ri Wanda, cutucando o rosto de Heloisa. – Deveríamos matá-la agora!
Ru: Não! Wanda tá maluca?
G: Ela vai ser nosso trunfo para conseguir dinheiro para a fuga.
Ru: Isso mesmo galego. – Se aproxima de Helô e puxa-a pelos cabelos, trazendo seu rosto para cima. – Eles vão pagar pela delegada. – Ele ri e a solta, bruscamente.
W: Vocês estão me dizendo que vão liberá-la? Ela vai sair viva dessa?
Ru: Liberar?
W: Se eles pagarem vocês irão devolve-la, não é?
Ru: Quem disse que precisa ser viva? – Todos entendem e riem.
Enquanto Os bandidos torturam Heloisa, Ricardo arma um plano de prisão. Já sabiam que Wanda e Galego tinham passado por alguns lugares da cidade, falado com algumas pessoas do meio do tráfico e estavam armando para fugir. A polícia turca estava espalhada por toda cidade e trabalhando junto com a brasileira, com fim de resgatar a delegada e por um fim imediato nesta quadrilha. Barros tenta ter notícias de Lívia e resolve ligar para Stenio, ele pensa que a mafiosa poderia tentar despistar e maquiar a situação no Brasil.
B: Alô, Stenio? Tudo bom? Aqui é o Barros, amigo da Doutora.
S: Olá Barros. Estou bem sim, e você? Cadê a Helô? Ela tá bem? – Barros fica receoso. Não podia dizer o que estava acontecendo verdadeiramente, afinal a ação era sigilosa.
B: Está tudo bem, ela ta aqui. Estamos trabalhando muito. – Tenta enrola-lo. – A Doutora queria saber se a Lívia já conseguiu falar com o senhor? – Desta forma, acreditava ele, Stenio acharia que Helô estaria bem e tudo seria mais simples.
S: A-A Lívia me ligou sim. Ela tá na Capadócia parece, eu não entendi direito... A Helô mandou você ligar? Por que ela mesma não me ligou, Barros?
B: Eu não sei, doutor. O senhor sabe como a doutora é... – Fica nervoso.
S: Barros, passa para ela. Deixa eu falar com essa cabeça dura. – Ri inocentemente.
B: É que ela não tá aqui.
S: Mas você não me disse antes que ela estava? Barros, você tá nervoso. O que está acontecendo?
B: Nada, doutor. Agora eu preciso desligar que o trabalho chama.
Barros, muito nervoso, logo desliga e Stenio fica pensativo. O advogado sabia que algo estava errado, além de não ter noticias de sua amada a 2 dias, Barros não deixara ouvi-la e, ainda por cima, estava nervoso. Stenio deduz que poderia ter acontecido algo, fica muito preocupado. Ele, num impulso, embarca no primeiro voo para Istambul.
Stenio chega e logo se instala no hotel que a ex estava cadastrada, mas não a encontra. Liga para Ricardo e marcam de se encontrar. Ele sente o clima pesado e tem a certeza que havia acontecido algo. O policial conta quase tudo (pelo menos o que ele precisava saber, a parte do sequestro de Helô), deixando-o totalmente abalado. Stenio não sentia suas pernas, estava totalmente impotente, triste, sem chão. Estava longe de sua amada, não podia protegê-la e não pode fazer nada para impedir que a levassem.
R: Stenio, eu te prometo que vamos salva a Helô. Estamos procurando em cada milímetro desta cidade, tem gente nossa em tudo que é canto.
S: Obrigada, mas é preciso que isso aconteça o mais rápido possível. Não posso nem imaginar – Deixa cair uma lágrima – perder minha Helô...
É fim de tarde. O telefone de Jô toca. Número desconhecido. Ela atende e reconhece a voz que lhe ameaçava. Russo! O canalha dizia que eles tinham apenas 2 horas para arrumar dinheiro e permissão de fuga para eles, recolhendo a polícia turca das ruas. Jô não cede e tenta negociar, mas ele põe um fim na conversa, apenas falando onde deixarem o dinheiro. Todos ficam em alerta. Era a vida de Helô que estava em jogo. Porém não podia permitir a fuga daqueles três.
Ri: Nós vamos até lá.
J: Mas você vai ceder a chantagem do Russo? Você não conhece este canalha! Ele nunca cumpri com a palavra, tenho certeza que nem devolver a doutora...
Ri: Jô, nós vamos fazer ele achar que vamos seguir o plano dele...
Enquanto os policiais armam o falso pagamento de resgate de Helô, Stenio vai procurá-la pela cidade. Ele anda por muitas ruas, se sente desolado. Até que chega a um ponto que não sabe mais onde está. Perdido tanto geograficamente quanto em seus pensamentos, ele atravessa a rua sem olhar e é quase atropelado. O advogado se assusta e cai por cima do capô do carro, ficando ainda mais impressionado. Lívia! A vilã, quando percebe quem era, puxa o carro para o lado, se livrando do problema. Ele fica sem reação, caído no chão, apenas olhando o carro que vai se distanciando. Ele olha fixamente para aquele carro. Procura numero de placa, modelo do carro, alguma marca na lataria, o vidro de trás meio trincado, uma mulher olhando desesperadamente para ele...
S: O que? Helô! Meu Deus, Helô! – Stenio reconhece sua amada e sai correndo, mas não consegue alcança-los.
Após o encontro com Lívia, o ex da delegada liga para Ricardo e conta o acontecido. Vem em sua mente o momento do acidente e ele lembra de ter visto mais pessoas dentro, além de Lívia e Helô. Ai... Helô. Doía intensamente recordar da feição de sua amada implorando por ajuda.
R: Viu o rumo que o carro tomou? – Ricardo fica em êxtase.
S: Aquela estrada que vai dar próximo ao antigo hotel dos gênios. – Ele chama um taxi. – Eu estou tentando segui-los, rápido venham para cá!
R: Stenio, não! Pode ser perigo... – Mas ele já havia desligado.
Stenio segui de taxi, mas não volta a ver o carro de Lívia. Ele resolve arriscar e vai até o hotel abandonado. Desce do veículo e se esconde no jardim. Passam-se alguns minutos, até que ele escuta vozes que parecem vindas de dentro do lugar. Ele se aproxima e constata que se tratava de Wanda e Galego. Não sabendo ao certo o que fazer, manda uma mensagem de texto para o policial, avisando que estava certo e iria precisar deles ali imediatamente.
L: Quer dizer que o seu maridinho veio até Istambul só para ajudar no seu resgate? Que bonitinho... – A mafiosa ri, provocando Heloisa. – Eu acho que ele não vai gostar muito de saber que este resgate não irá se completar... – Lívia chega bem próximo de Helô – Eu vou exterminar você! Você vai pagar por tudo que me atrapalhou, sua delegada enxerida... -  Bate no rosto dela – Mas antes – Pausa – Eu vou te fazer sofrer – Levanta o rosto de Helô com bastante força. – Você vai sofrer o que nunca ninguém sofreu! – Empurra-a contra a parede.
Heloisa estava amarrada. Suas mãos e pés latejavam, e seu rosto estava molhado de lágrimas e suor. Ela, fraca, não acreditava mais que poderia ser salva. Mesmo assim, não para de pensar em sair dalí e por todos atrás das grades.
W: Lívia, cadê nosso bilhete? Como vamos fugir sem bilhete?
L: Calma Wanda, você e suas precipitações...
W: Lívia, você não vai me passar para trás mais uma vez – Aponta próximo a seu rosto. – Eu já te avisei... E agora nós estamos na mesma situação! Você não está mais em cima do seu pedestalzinho! – Lívia pega uma arma e aponta para Wanda.
L: Você está muito descontrolada. Não esqueça que a chefa aqui sou eu! – Wanda dá dois passos para trás, desarmada. – Eu! Eu estou no comando e VOCÊ cumpre minhas ordens! – Wanda parte para cima de Lívia, que atira no chão, assustando a sócia.
Galego e Russo, que estavam fazendo guarda, ouvem o disparo e correm para ver o que havia acontecido. Eles brigam dentro do hotel e Stenio aproveita para entrar...

CONTINUA....