Tudo certo para a invasão. Ricardo fica a frente à equipe
que irá invadir pelos fundos e Helô fica responsável pela da frente. Há todo um
clima de tensão, mas todos estão com muita vontade e esperança que ocorra tudo
como planejado. Riva e Jô chegam à boate com todas as traficadas para “fotografar”.
Neste dia o local ficara fechado, não teria show ou festa, tudo para que seja
mais fácil a infiltração da policia. Mas, por azar da equipe, nem Lívia, nem
Wanda estavam no lugar.
R: Helô, já estamos prontos para invadir aqui atrás. Não vale
mais a pena adiar, elas não vão vir. – Conversando pelo rádio.
H: Ok ok ok. Em 2 minutos entramos juntos! – Desliga e toma
posição.
Lá dentro...
J: Vocês, meninas, subam ai no palco.
Ri: Já já o fotografo chega.
Ru: Ele tá demorando demais. Você disse que ele era da sua
confiança, não é Riva?
I: Mas é normal um atrasozinho, senta aí e espera Russo. –
Mas Russo não tem tempo nem de completar a ação, os policiais invadem o local.
No meio da gritaria das meninas, os policiais conseguem
dominar os traficantes, mas Galego, que está atrás das cortinas, consegue não
ser percebido. Ele aproveita para se sobressair. Chega por trás de Helô e a faz
de escudo humano.
G: Se se meterem a besta eu estouro os miolos da delegada. –
Todos ficam paralisados, com medo. – Vamo Russo! Liberem ele! Bora! Vou
estourar ela! – Ricardo não tem outra opção, manda liberar Russo. Impotente ele
assiste a cena dos dois bandidos levando a delegada.
Russo e Galego conseguem fugir e se encontram com Wanda em
um hotel, longe Dalí. Heloisa estava possessa, porem nada poderia fazer. Ela
observava cada detalhe e já tentava traçar um plano de fuga. Wanda e Galero
saem do quarto, com a desculpa que iriam encomendar a fuga. Russo, então, fica
sozinho com a delegada. Ele aproveita para torturá-la
R: E então, doutora... – Se aproxima dela. – Como se sente
agora? Cadê a Delegada poderosa? – Segura seu rosto com força – Toda cheia de
si – Aperta seu rosto – Mas é bonita... - Tira a fita que tapava sua boca. – É
uma pena que você é tão boazinha... Pois eu adoraria ter você – Cheira o rosto
dela – Você é uma delicia, delegada... – Helô sente náuseas – Ele tenta
beija-la e Helô cospe no rosto dele. – Você tá louca? – Da uma tapa no rosto
dela – É por isso que eu prefiro as malvadas. Apesar que isso foi bem mal... –
Ele ri e puxa seu cabelo. – Você vai sofrer muito, por causa disso... – E tapa
novamente a boca dela.
Wanda e Galego voltam para o quarto e estranham a delegada
estar com o rosto vermelho e Russo tão nervoso. Não fazer pergunta, sabem que
russo adora uma tortura. Eles contam o plano, viajariam de metrô até a cidade
vizinha e lá pegariam um jatinho junto com Lívia. Helô escutava tudo de cabeça
baixa e isso só aumentava sua gana de acabar com eles.
W: E você, delegada, não vai poder fazer nada – Ri Wanda,
cutucando o rosto de Heloisa. – Deveríamos matá-la agora!
Ru: Não! Wanda tá maluca?
G: Ela vai ser nosso trunfo para conseguir dinheiro para a
fuga.
Ru: Isso mesmo galego. – Se aproxima de Helô e puxa-a pelos
cabelos, trazendo seu rosto para cima. – Eles vão pagar pela delegada. – Ele ri
e a solta, bruscamente.
W: Vocês estão me dizendo que vão liberá-la? Ela vai sair
viva dessa?
Ru: Liberar?
W: Se eles pagarem vocês irão devolve-la, não é?
Ru: Quem disse que precisa ser viva? – Todos entendem e
riem.
Enquanto Os bandidos torturam Heloisa, Ricardo arma um plano
de prisão. Já sabiam que Wanda e Galego tinham passado por alguns lugares da
cidade, falado com algumas pessoas do meio do tráfico e estavam armando para
fugir. A polícia turca estava espalhada por toda cidade e trabalhando junto com
a brasileira, com fim de resgatar a delegada e por um fim imediato nesta
quadrilha. Barros tenta ter notícias de Lívia e resolve ligar para Stenio, ele
pensa que a mafiosa poderia tentar despistar e maquiar a situação no Brasil.
B: Alô, Stenio? Tudo bom? Aqui é o Barros, amigo da Doutora.
S: Olá Barros. Estou bem sim, e você? Cadê a Helô? Ela tá
bem? – Barros fica receoso. Não podia dizer o que estava acontecendo
verdadeiramente, afinal a ação era sigilosa.
B: Está tudo bem, ela ta aqui. Estamos trabalhando muito. –
Tenta enrola-lo. – A Doutora queria saber se a Lívia já conseguiu falar com o
senhor? – Desta forma, acreditava ele, Stenio acharia que Helô estaria bem e
tudo seria mais simples.
S: A-A Lívia me ligou sim. Ela tá na Capadócia parece, eu
não entendi direito... A Helô mandou você ligar? Por que ela mesma não me
ligou, Barros?
B: Eu não sei, doutor. O senhor sabe como a doutora é... –
Fica nervoso.
S: Barros, passa para ela. Deixa eu falar com essa cabeça
dura. – Ri inocentemente.
B: É que ela não tá aqui.
S: Mas você não me disse antes que ela estava? Barros, você
tá nervoso. O que está acontecendo?
B: Nada, doutor. Agora eu preciso desligar que o trabalho
chama.
Barros, muito nervoso, logo desliga e Stenio fica pensativo.
O advogado sabia que algo estava errado, além de não ter noticias de sua amada
a 2 dias, Barros não deixara ouvi-la e, ainda por cima, estava nervoso. Stenio
deduz que poderia ter acontecido algo, fica muito preocupado. Ele, num impulso,
embarca no primeiro voo para Istambul.
Stenio chega e logo se instala no hotel que a ex estava
cadastrada, mas não a encontra. Liga para Ricardo e marcam de se encontrar. Ele
sente o clima pesado e tem a certeza que havia acontecido algo. O policial
conta quase tudo (pelo menos o que ele precisava saber, a parte do sequestro de
Helô), deixando-o totalmente abalado. Stenio não sentia suas pernas, estava
totalmente impotente, triste, sem chão. Estava longe de sua amada, não podia protegê-la
e não pode fazer nada para impedir que a levassem.
R: Stenio, eu te prometo que vamos salva a Helô. Estamos
procurando em cada milímetro desta cidade, tem gente nossa em tudo que é canto.
S: Obrigada, mas é preciso que isso aconteça o mais rápido
possível. Não posso nem imaginar – Deixa cair uma lágrima – perder minha
Helô...
É fim de tarde. O telefone de Jô toca. Número desconhecido.
Ela atende e reconhece a voz que lhe ameaçava. Russo! O canalha dizia que eles
tinham apenas 2 horas para arrumar dinheiro e permissão de fuga para eles,
recolhendo a polícia turca das ruas. Jô não cede e tenta negociar, mas ele põe
um fim na conversa, apenas falando onde deixarem o dinheiro. Todos ficam em
alerta. Era a vida de Helô que estava em jogo. Porém não podia permitir a fuga
daqueles três.
Ri: Nós vamos até lá.
J: Mas você vai ceder a chantagem do Russo? Você não conhece
este canalha! Ele nunca cumpri com a palavra, tenho certeza que nem devolver a
doutora...
Ri: Jô, nós vamos fazer ele achar que vamos seguir o plano
dele...
Enquanto os policiais armam o falso pagamento de resgate de
Helô, Stenio vai procurá-la pela cidade. Ele anda por muitas ruas, se sente
desolado. Até que chega a um ponto que não sabe mais onde está. Perdido tanto
geograficamente quanto em seus pensamentos, ele atravessa a rua sem olhar e é
quase atropelado. O advogado se assusta e cai por cima do capô do carro,
ficando ainda mais impressionado. Lívia! A vilã, quando percebe quem era, puxa
o carro para o lado, se livrando do problema. Ele fica sem reação, caído no
chão, apenas olhando o carro que vai se distanciando. Ele olha fixamente para
aquele carro. Procura numero de placa, modelo do carro, alguma marca na
lataria, o vidro de trás meio trincado, uma mulher olhando desesperadamente
para ele...
S: O que? Helô! Meu Deus, Helô! – Stenio reconhece sua amada
e sai correndo, mas não consegue alcança-los.
Após o encontro com Lívia, o ex da delegada liga para
Ricardo e conta o acontecido. Vem em sua mente o momento do acidente e ele
lembra de ter visto mais pessoas dentro, além de Lívia e Helô. Ai... Helô. Doía
intensamente recordar da feição de sua amada implorando por ajuda.
R: Viu o rumo que o carro tomou? – Ricardo fica em êxtase.
S: Aquela estrada que vai dar próximo ao antigo hotel dos
gênios. – Ele chama um taxi. – Eu estou tentando segui-los, rápido venham para
cá!
R: Stenio, não! Pode ser perigo... – Mas ele já havia
desligado.
Stenio segui de taxi, mas não volta a ver o carro de Lívia.
Ele resolve arriscar e vai até o hotel abandonado. Desce do veículo e se esconde
no jardim. Passam-se alguns minutos, até que ele escuta vozes que parecem
vindas de dentro do lugar. Ele se aproxima e constata que se tratava de Wanda e
Galego. Não sabendo ao certo o que fazer, manda uma mensagem de texto para o
policial, avisando que estava certo e iria precisar deles ali imediatamente.
L: Quer dizer que o seu maridinho veio até Istambul só para
ajudar no seu resgate? Que bonitinho... – A mafiosa ri, provocando Heloisa. –
Eu acho que ele não vai gostar muito de saber que este resgate não irá se
completar... – Lívia chega bem próximo de Helô – Eu vou exterminar você! Você
vai pagar por tudo que me atrapalhou, sua delegada enxerida... - Bate no rosto dela – Mas antes – Pausa – Eu vou
te fazer sofrer – Levanta o rosto de Helô com bastante força. – Você vai sofrer
o que nunca ninguém sofreu! – Empurra-a contra a parede.
Heloisa estava amarrada. Suas mãos e pés latejavam, e seu
rosto estava molhado de lágrimas e suor. Ela, fraca, não acreditava mais que
poderia ser salva. Mesmo assim, não para de pensar em sair dalí e por todos atrás
das grades.
W: Lívia, cadê nosso bilhete? Como vamos fugir sem bilhete?
L: Calma Wanda, você e suas precipitações...
W: Lívia, você não vai me passar para trás mais uma vez –
Aponta próximo a seu rosto. – Eu já te avisei... E agora nós estamos na mesma
situação! Você não está mais em cima do seu pedestalzinho! – Lívia pega uma
arma e aponta para Wanda.
L: Você está muito descontrolada. Não esqueça que a chefa
aqui sou eu! – Wanda dá dois passos para trás, desarmada. – Eu! Eu estou no
comando e VOCÊ cumpre minhas ordens! – Wanda parte para cima de Lívia, que
atira no chão, assustando a sócia.
Galego e Russo, que estavam fazendo guarda, ouvem o disparo
e correm para ver o que havia acontecido. Eles brigam dentro do hotel e Stenio
aproveita para entrar...
CONTINUA....
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