terça-feira, 21 de maio de 2013

Fanfic Steloisa #01


Tudo certo para a invasão. Ricardo fica a frente à equipe que irá invadir pelos fundos e Helô fica responsável pela da frente. Há todo um clima de tensão, mas todos estão com muita vontade e esperança que ocorra tudo como planejado. Riva e Jô chegam à boate com todas as traficadas para “fotografar”. Neste dia o local ficara fechado, não teria show ou festa, tudo para que seja mais fácil a infiltração da policia. Mas, por azar da equipe, nem Lívia, nem Wanda estavam no lugar.
R: Helô, já estamos prontos para invadir aqui atrás. Não vale mais a pena adiar, elas não vão vir. – Conversando pelo rádio.
H: Ok ok ok. Em 2 minutos entramos juntos! – Desliga e toma posição.
Lá dentro...
J: Vocês, meninas, subam ai no palco.
Ri: Já já o fotografo chega.
Ru: Ele tá demorando demais. Você disse que ele era da sua confiança, não é Riva?
I: Mas é normal um atrasozinho, senta aí e espera Russo. – Mas Russo não tem tempo nem de completar a ação, os policiais invadem o local.
No meio da gritaria das meninas, os policiais conseguem dominar os traficantes, mas Galego, que está atrás das cortinas, consegue não ser percebido. Ele aproveita para se sobressair. Chega por trás de Helô e a faz de escudo humano.
G: Se se meterem a besta eu estouro os miolos da delegada. – Todos ficam paralisados, com medo. – Vamo Russo! Liberem ele! Bora! Vou estourar ela! – Ricardo não tem outra opção, manda liberar Russo. Impotente ele assiste a cena dos dois bandidos levando a delegada.
Russo e Galego conseguem fugir e se encontram com Wanda em um hotel, longe Dalí. Heloisa estava possessa, porem nada poderia fazer. Ela observava cada detalhe e já tentava traçar um plano de fuga. Wanda e Galero saem do quarto, com a desculpa que iriam encomendar a fuga. Russo, então, fica sozinho com a delegada. Ele aproveita para torturá-la
R: E então, doutora... – Se aproxima dela. – Como se sente agora? Cadê a Delegada poderosa? – Segura seu rosto com força – Toda cheia de si – Aperta seu rosto – Mas é bonita... - Tira a fita que tapava sua boca. – É uma pena que você é tão boazinha... Pois eu adoraria ter você – Cheira o rosto dela – Você é uma delicia, delegada... – Helô sente náuseas – Ele tenta beija-la e Helô cospe no rosto dele. – Você tá louca? – Da uma tapa no rosto dela – É por isso que eu prefiro as malvadas. Apesar que isso foi bem mal... – Ele ri e puxa seu cabelo. – Você vai sofrer muito, por causa disso... – E tapa novamente a boca dela.
Wanda e Galego voltam para o quarto e estranham a delegada estar com o rosto vermelho e Russo tão nervoso. Não fazer pergunta, sabem que russo adora uma tortura. Eles contam o plano, viajariam de metrô até a cidade vizinha e lá pegariam um jatinho junto com Lívia. Helô escutava tudo de cabeça baixa e isso só aumentava sua gana de acabar com eles.
W: E você, delegada, não vai poder fazer nada – Ri Wanda, cutucando o rosto de Heloisa. – Deveríamos matá-la agora!
Ru: Não! Wanda tá maluca?
G: Ela vai ser nosso trunfo para conseguir dinheiro para a fuga.
Ru: Isso mesmo galego. – Se aproxima de Helô e puxa-a pelos cabelos, trazendo seu rosto para cima. – Eles vão pagar pela delegada. – Ele ri e a solta, bruscamente.
W: Vocês estão me dizendo que vão liberá-la? Ela vai sair viva dessa?
Ru: Liberar?
W: Se eles pagarem vocês irão devolve-la, não é?
Ru: Quem disse que precisa ser viva? – Todos entendem e riem.
Enquanto Os bandidos torturam Heloisa, Ricardo arma um plano de prisão. Já sabiam que Wanda e Galego tinham passado por alguns lugares da cidade, falado com algumas pessoas do meio do tráfico e estavam armando para fugir. A polícia turca estava espalhada por toda cidade e trabalhando junto com a brasileira, com fim de resgatar a delegada e por um fim imediato nesta quadrilha. Barros tenta ter notícias de Lívia e resolve ligar para Stenio, ele pensa que a mafiosa poderia tentar despistar e maquiar a situação no Brasil.
B: Alô, Stenio? Tudo bom? Aqui é o Barros, amigo da Doutora.
S: Olá Barros. Estou bem sim, e você? Cadê a Helô? Ela tá bem? – Barros fica receoso. Não podia dizer o que estava acontecendo verdadeiramente, afinal a ação era sigilosa.
B: Está tudo bem, ela ta aqui. Estamos trabalhando muito. – Tenta enrola-lo. – A Doutora queria saber se a Lívia já conseguiu falar com o senhor? – Desta forma, acreditava ele, Stenio acharia que Helô estaria bem e tudo seria mais simples.
S: A-A Lívia me ligou sim. Ela tá na Capadócia parece, eu não entendi direito... A Helô mandou você ligar? Por que ela mesma não me ligou, Barros?
B: Eu não sei, doutor. O senhor sabe como a doutora é... – Fica nervoso.
S: Barros, passa para ela. Deixa eu falar com essa cabeça dura. – Ri inocentemente.
B: É que ela não tá aqui.
S: Mas você não me disse antes que ela estava? Barros, você tá nervoso. O que está acontecendo?
B: Nada, doutor. Agora eu preciso desligar que o trabalho chama.
Barros, muito nervoso, logo desliga e Stenio fica pensativo. O advogado sabia que algo estava errado, além de não ter noticias de sua amada a 2 dias, Barros não deixara ouvi-la e, ainda por cima, estava nervoso. Stenio deduz que poderia ter acontecido algo, fica muito preocupado. Ele, num impulso, embarca no primeiro voo para Istambul.
Stenio chega e logo se instala no hotel que a ex estava cadastrada, mas não a encontra. Liga para Ricardo e marcam de se encontrar. Ele sente o clima pesado e tem a certeza que havia acontecido algo. O policial conta quase tudo (pelo menos o que ele precisava saber, a parte do sequestro de Helô), deixando-o totalmente abalado. Stenio não sentia suas pernas, estava totalmente impotente, triste, sem chão. Estava longe de sua amada, não podia protegê-la e não pode fazer nada para impedir que a levassem.
R: Stenio, eu te prometo que vamos salva a Helô. Estamos procurando em cada milímetro desta cidade, tem gente nossa em tudo que é canto.
S: Obrigada, mas é preciso que isso aconteça o mais rápido possível. Não posso nem imaginar – Deixa cair uma lágrima – perder minha Helô...
É fim de tarde. O telefone de Jô toca. Número desconhecido. Ela atende e reconhece a voz que lhe ameaçava. Russo! O canalha dizia que eles tinham apenas 2 horas para arrumar dinheiro e permissão de fuga para eles, recolhendo a polícia turca das ruas. Jô não cede e tenta negociar, mas ele põe um fim na conversa, apenas falando onde deixarem o dinheiro. Todos ficam em alerta. Era a vida de Helô que estava em jogo. Porém não podia permitir a fuga daqueles três.
Ri: Nós vamos até lá.
J: Mas você vai ceder a chantagem do Russo? Você não conhece este canalha! Ele nunca cumpri com a palavra, tenho certeza que nem devolver a doutora...
Ri: Jô, nós vamos fazer ele achar que vamos seguir o plano dele...
Enquanto os policiais armam o falso pagamento de resgate de Helô, Stenio vai procurá-la pela cidade. Ele anda por muitas ruas, se sente desolado. Até que chega a um ponto que não sabe mais onde está. Perdido tanto geograficamente quanto em seus pensamentos, ele atravessa a rua sem olhar e é quase atropelado. O advogado se assusta e cai por cima do capô do carro, ficando ainda mais impressionado. Lívia! A vilã, quando percebe quem era, puxa o carro para o lado, se livrando do problema. Ele fica sem reação, caído no chão, apenas olhando o carro que vai se distanciando. Ele olha fixamente para aquele carro. Procura numero de placa, modelo do carro, alguma marca na lataria, o vidro de trás meio trincado, uma mulher olhando desesperadamente para ele...
S: O que? Helô! Meu Deus, Helô! – Stenio reconhece sua amada e sai correndo, mas não consegue alcança-los.
Após o encontro com Lívia, o ex da delegada liga para Ricardo e conta o acontecido. Vem em sua mente o momento do acidente e ele lembra de ter visto mais pessoas dentro, além de Lívia e Helô. Ai... Helô. Doía intensamente recordar da feição de sua amada implorando por ajuda.
R: Viu o rumo que o carro tomou? – Ricardo fica em êxtase.
S: Aquela estrada que vai dar próximo ao antigo hotel dos gênios. – Ele chama um taxi. – Eu estou tentando segui-los, rápido venham para cá!
R: Stenio, não! Pode ser perigo... – Mas ele já havia desligado.
Stenio segui de taxi, mas não volta a ver o carro de Lívia. Ele resolve arriscar e vai até o hotel abandonado. Desce do veículo e se esconde no jardim. Passam-se alguns minutos, até que ele escuta vozes que parecem vindas de dentro do lugar. Ele se aproxima e constata que se tratava de Wanda e Galego. Não sabendo ao certo o que fazer, manda uma mensagem de texto para o policial, avisando que estava certo e iria precisar deles ali imediatamente.
L: Quer dizer que o seu maridinho veio até Istambul só para ajudar no seu resgate? Que bonitinho... – A mafiosa ri, provocando Heloisa. – Eu acho que ele não vai gostar muito de saber que este resgate não irá se completar... – Lívia chega bem próximo de Helô – Eu vou exterminar você! Você vai pagar por tudo que me atrapalhou, sua delegada enxerida... -  Bate no rosto dela – Mas antes – Pausa – Eu vou te fazer sofrer – Levanta o rosto de Helô com bastante força. – Você vai sofrer o que nunca ninguém sofreu! – Empurra-a contra a parede.
Heloisa estava amarrada. Suas mãos e pés latejavam, e seu rosto estava molhado de lágrimas e suor. Ela, fraca, não acreditava mais que poderia ser salva. Mesmo assim, não para de pensar em sair dalí e por todos atrás das grades.
W: Lívia, cadê nosso bilhete? Como vamos fugir sem bilhete?
L: Calma Wanda, você e suas precipitações...
W: Lívia, você não vai me passar para trás mais uma vez – Aponta próximo a seu rosto. – Eu já te avisei... E agora nós estamos na mesma situação! Você não está mais em cima do seu pedestalzinho! – Lívia pega uma arma e aponta para Wanda.
L: Você está muito descontrolada. Não esqueça que a chefa aqui sou eu! – Wanda dá dois passos para trás, desarmada. – Eu! Eu estou no comando e VOCÊ cumpre minhas ordens! – Wanda parte para cima de Lívia, que atira no chão, assustando a sócia.
Galego e Russo, que estavam fazendo guarda, ouvem o disparo e correm para ver o que havia acontecido. Eles brigam dentro do hotel e Stenio aproveita para entrar...

CONTINUA....


Nenhum comentário:

Postar um comentário